#quem muito oferece e nada tem
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giseleportesautora · 3 months ago
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Minha Propriedade #Poesia
Minha Propriedade #Poesia Monitorada, vigiada, controlada. Me deito e vocĂȘ me mede de cima a baixo. Tentando nas suas mĂ©tricas ficar esquematizada. Fui escolhida entre o underdround e o nicho. #poema #controle #fantoche #marionete #ilusĂŁo #mentira
Monitorada, vigiada, controlada. Me deito e vocĂȘ me mede de cima a baixo. Tentando nas suas mĂ©tricas ficar esquematizada. Fui escolhida entre o underdround e o nicho. VocĂȘ me deu que eu nunca tive a importĂąncia. Mas vocĂȘ nĂŁo sabe que Ă© apenas minha propriedade. Andando na linha, virei uma coisa, pura insignificĂąncia. Querendo se infiltrar na minha vida feito em parede umidade. ProblemĂĄtico,

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imninahchan · 10 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: felipe!namoradinho, rivalidade brasil x argentina, oral fem, strength kink(?), pussy spanking, masturbação fem, fingering, dirty talk, degradação, dumbification. Termos em espanhol — me vulve loco (me deixa louco), boluda (boba), perrita (cadelinha rsrs) ˚ ☜ ˚.⋆ ⌝
꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ pau no uc dos argentino
đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š NAMORAR UM ARGENTINO LOUCO POR FUTEBOL NÃO É A COISA MAIS SIMPLES NA SUA VIDA AGORA ─────
A faculdade te toma tempo, neurĂŽnios. A sua famĂ­lia e os traumas sĂŁo uma soma instĂĄvel. Mas Felipe... PĂŽ, Felipe ganha de tudo.
Ele ama futebol. É apaixonado. Se nĂŁo fosse pelo simples fato de que obviamente precisa fazer outras coisas no cotidiano alĂ©m de estar num estĂĄdio, marcaria presença em todo jogo do time do coração. E nĂŁo, os problemas nĂŁo surgem quando Ă© o River quem estĂĄ buscando a taça do campeonato — nem quando Ă© Ă©poca de Libertadores, honestamente —, as coisas ficam sinistras ao se falar de nĂ­vel nacional.
Entenda, ele Ă© argentino... (respira fundo)... a camisa alviceleste combina com a cor dos olhinhos claros, estĂĄ recitando junto dos outros hermanos os cantos de torcida para alfinetar o adversĂĄrio enquanto termina uma latinha de cerveja. E vocĂȘ nĂŁo abre mĂŁo da amarelinha. Pode atĂ© dizer um ĂȘeee parabĂ©ns, amor quando o River ganha um jogo, no entanto essa complacĂȘncia nĂŁo existe se falando da seleção. VocĂȘ vai tietar os jogadores, gritar com a TV, jurar que dessa vez a gente ganha e jogar na cara o penta do paĂ­s do futebol pra qualquer argentino que queira te peitar no bar.
Na Ășltima copa, vocĂȘ lembra, foi bem “intenso” pra vocĂȘs dois no Qatar. NĂŁo vamos falar daquela cobrança de pĂȘnaltis contra a CroĂĄcia porque desalinha os seus chakras, mas vocĂȘ chorou nas arquibancadas, nĂŁo chorou? E quando Pipe te abraçou, fazendo acreditar que faria a linha namorado que vai oferecer muitos mimos, mas mandou um agora vocĂȘ pode torcer pra Argentina, cariño, vocĂȘ jura, sĂł nĂŁo jogou ele arquibancada abaixo pois ficou com medo de ser presa e deportada. Ah, mas o Messi merecia a... Pau no cu do Messi, cara!
SĂł que tudo ainda ficou pior, nĂ©? Implorou ao mĂĄximo pros franceses naquela final, oui oui mon ami, esquecendo toda a camaradagem latina, porĂ©m nĂŁo adiantou muito. Felipe ficou insuportĂĄvel, e como sĂŁo um casal, bem... sabe como Ă©... as dinĂąmicas dentro do quarto ganharam um toque especial, vamos dizer assim. Seu namorado começa com o pĂ© direito, com a vantagem. A camisa dez alviceleste ficou o tempo todo no seu torso, mesmo que ele precisasse enfiar as mĂŁos por baixo do tecido para apertar os seus seios. As circunstĂąncias pra chegar naquele estado, de quatro na cama do hotel pro canalha patife, nĂŁo era a das melhores, porĂ©m o orgasmo foi tĂŁo, tĂŁo intenso que vocĂȘ esqueceu por um momento a melancolia.
Desde então, que vença o melhor.
— Adivinha quem a gente eliminou das olimpĂ­adas hoje? — Ele sussurra ao pĂ© do seu ouvido, surgindo feito um fantasma.
VocĂȘ jĂĄ estĂĄ com a faca e o queijo na mĂŁo pra refutar. Mas a feminina tĂĄ classificada! Ele cruza os braços, o bonezinho virado pra trĂĄs.
— Mas aí não vale! — alega, pautado numa regra que ele mesmo deve ter inventado. — Ó, te espero no quarto em cinco minutos, bota a camisa dez.
E entre ganhar e perder, os humilhados tambĂ©m sĂŁo exaltados. Deus Ă© brasileiro, falha mas nĂŁo tarda, vocĂȘ tem a sua vingança. Abre a porta do quarto, tira o headset da orelha dele, roubando toda a atenção do joguinho de vĂ­deo game, para avisar: ‘tĂĄ na presença do novo campeĂŁo mundial, respeita.’
Ele descansa o console sobre as coxas, com a maior calma, a cabeça jå fazendo que não, no automåtico.
— É futebol de areia, não vale.
— Independente, irmão.
— Já falei que não vale.
— É o hexa, pai, vai Brasil!
— Não vou fazer nada.
— É, em cinco-oito foi o PelĂ©~
A ordem Ă© clara: ‘seguinte, bota o manto da nação do futebol que eu tĂŽ te esperando na sala, hermano’, e nĂŁo demora muito pra vocĂȘ desviar a atenção do filme na televisĂŁo pra ver a figura do rapaz com o rosto encostado na parede, a carinha de cachorro que caiu da mudança, na esquina pro corredor do apartamento.
NĂŁo consegue segurar o sorriso, e ri ainda mais quando ele resmunga um para de rir, boluda. A amarelinha nĂșmero nove foi comprada especialmente para esses momentos, nas costas largas o nome de Richarlison estampa onde geralmente vocĂȘ costuma ler algum sobrenome em espanhol. Infla o seu ego, nĂŁo tem medo do perigo.
Felipe se ajoelha sobre o tapete, o corpo entre as suas pernas. Olhar caĂ­do, o jeito de estressadinho na forma com que suspira, segurando nos seus joelhos.
— TĂĄ, o que vocĂȘ quer que eu faça? — jĂĄ vai questionando. — Quer que eu te chupe? Tira o short.
— Calma, hermano. — Pega por cima das mĂŁos dele, impedindo que possa alcançar o cĂłs do seu short jeans. EstĂĄ gargalhando, provocante. — Vai, dĂĄ uma voltinha pra mim. Deixa eu te ver — instiga. Tira o bonĂ© da cabeça dele para bagunçar os fios corridos. — CĂȘ fica tĂŁo bonitinho de amarelo...
A expressão se fecha na face do argentino, imitando o som da sua risada, gastando. Se levanta, sim, só que é pra pegar nos seus pulsos, dominar o seu corpo por baixo do dele até te trazer pro colo. Ah, que engraçadinha... Tå tão acostumada a perder, né, vida, que não sabe aproveitar quando ganha. E porque é mais forte, facilmente te molda, a mão firma na sua coxa, aperta a carne. Apenas pela indelicadeza de ser manejada jå te då tesão.
— Eu te amo muito, tá? — ele diz. — Porque, senão, eu nunca vestiria uma camisa tão feia.
— Olha, como cĂȘ fala da pĂĄtria amada...
— Se os caras me virem com essa blusa eu vou estar sujeito a enforcamento em praça pĂșblica.
— Inclusive, vamo’ tirar uma foto?
Que foto!, ele estala um tapinha na sua coxa, com cara de bravinho. Os dedos rapidamente seguram no cós do seu short pra puxar abaixo junto da peça íntima. Vai se colocando mais uma vez de joelhos no tapete da sala, ainda sustentando a pose de irritado, de cenho franzido, ao passo que as suas risadinhas se somam. É lindinho de ver, te faz morder o lábio, danada, deixando o rapaz separar as suas pernas, encaixando a parte de trás do seu joelho no ombro dele.
Ele chupa o próprio polegar, antes de levå-lo até o seu pontinho sensível. Tå muito cheia de gracinha, murmura, sem tirar os olhos do que faz, os movimentos circulares lentinhos, Me vuelve loco, perrita.
Um sorrisinho repuxa no canto da sua boca. É um combo de estĂ­mulos — a sensação quente na boca do estĂŽmago que a masturbação causa, o tom emburradinho da voz masculina e, claro, o termo degradante com o qual jĂĄ estĂĄ acostumada a ouvir ecoando pelas paredes desse apartamento. Mas lamuria, fazendo vocĂȘ um dengo dessa vez.
Felipe ergue o olhar pra ti, o nariz empinadinho.
— CĂȘ tĂĄ burlando as regras, eu nĂŁo deveria aceitar — diz, e a voz fica mais baixa, charmosa, pra completar: ‘mas acho que vou ter peninha de vocĂȘ, okay?’
Os seus dedos vĂŁo parar nos fios dos cabelos dele assim que o argentino se inclina pra beijar a sua virilha. Enrola as mechas, escuta os estalidos dos lĂĄbios na sua pele. Os selares se arrastando pelo seu monte de vĂȘnus, atĂ© o indicador e o mĂ©dio dele te separarem em v pra que a lĂ­ngua possa perpassar.
Hmmm, vocĂȘ se contorce de prazer, forçando de leve a cabeça dele entre as suas pernas. Morde na gola da blusa, na falsa crença de vai abafar os gemidos dessa forma. Cerra os olhos, o quadril ganhando vida sobre o estofado, inquieto, remexendo-se contra o carinho que ganha. ‘Lipe, o apelido soando abrasileirado mesmo, a voz mais doce que o normal nesses momentos.
— Hm? — ele murmura com a boca em ti ainda, a vibração da garganta te faz estremecer. — Fala — volta a te olhar, o polegar assumindo a posição que detinha sobre o seu clitĂłris inchadinho. VocĂȘ aprecia a visĂŁo dos lĂĄbios masculinos cintilando de tĂŁo molhadinhos, a imensidĂŁo tropical nas Ă­ris clarinhas feito o mar lĂ­mpido. Porra, se tinha alguma coisa pra dizer, atĂ© se esquece...
‘Nem sabe mais falar’, caçoa, lendo o seu estado aparente. A cara de decepção Ă© fingida, faz parte de um teatrinho junto do tom manso. ‘JĂĄ te deixei bobinha, Ă©? Poxa, normalmente vocĂȘ dura mais, nena...’
— Pipe — chama por ele mais uma vez, num sussurro. A natureza da sua personalidade te faz querer rebater cada baixaria que ele te diz, no imediato, apesar de nem saber o que retrucar.
O tapinha que ganha na buceta desencadeia um sobressalto, o seu rostinho de coitadinha para encarĂĄ-lo. O indicador da outra mĂŁo dele colando na sua boca pra te calar, shhh, evitar um gemido depravado, eu sei, bebĂȘ, shhh...
— JĂĄ tĂŽ sabendo — te garante, chegando mais perto. Os lĂĄbios molhadinhos beijam na sua bochecha, terno, melam a regiĂŁo. — TĂĄ querendo levar pica, nĂŁo? Ou serve os meus dedos mesmo? — Desce o toque pra entradinha, desenha a abertura. — Quantos vocĂȘ quer? Dois serve, nĂŁo serve? Assim, olha... — E uma dupla afunda pra dentro, desliza devagarinho, desaparecendo na quentura do seu corpo. Ele assiste o que faz, atĂ© as juntas impedirem de te tomar mais, e volta o foco pra ti. — Ou quer mais um? Se eu meter trĂȘs talvez te deixo larguinha pra foder depois...
— Sim...
— Sim? — repete, gozando do seu tom. Estala mais um tapa entre as suas pernas, sorrindo quando te vĂȘ chiando, agarrada ao antebraço dele, com os mĂșsculos travadinhos. — Sou muito feliz por ter uma namorada tĂŁo cadelinha por foda assim, sabia? — DĂĄ outro beijinho na bochecha, um afeto suave que contradiz com a penetração profunda dos trĂȘs dedos de uma vez sĂł. — Quando eu tĂŽ te fodendo, e vocĂȘ atĂ© baba na fronha do travesseiro de tĂŁo burrinha de levar pica, Ă© a coisa mais linda... AtĂ© esqueço que tĂŽ namorando o inimigo...
— Felipe... — resmunga entre dentes, as unhas cravando na pele dele.
— É, cĂȘ nĂŁo teve culpa de nascer no paĂ­s errado — ele continua, descarado. O melhor ainda Ă© a expressĂŁo de anjinho na face, os olhinhos claros brilhando, parecendo maiores. — Pelo menos, cĂȘ achou o cara certo pra te tratar direitinho, te comer bem. — Os dedos escorregam pra fora para que o indicador possa concentrar o carinho no seu clitĂłris. — Algum brasileiro te fodia assim, hm? Acho que nĂŁo, nĂ©? Se teve que apelar pra um argentino... A gente nĂŁo tem culpa de ser tĂŁo bom, gatinha.
— Felipe — a ĂȘnfase na pronĂșncia Ă© um aviso duplo; as provocaçÔes estĂŁo fervendo seu sangue nas veias, e o corpo nĂŁo vai tolerar muito mais tempo sem se derramar em breve.
— Aproveita a sua taça de futebol de areia — zomba, rindo, e vai chegando ainda mais pertinho do seu ouvido pra finalizar: ‘porque aquele seu Neymar vai aposentar sem uma copa.’
— Felipe, eu juro...
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luludohs · 8 months ago
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oie amigas do tumblr, Ă© a primeira vez que venho falar aqui entao to envergonhada đŸ«ŁđŸ«Ł mas eu penso constantemente nesse cenĂĄrio e queria compartilhar
se ninguĂ©m ligar eu apago e sigo a vida como se nada tivesse acontecido âœŒđŸ»âœŒđŸ»
e isso aqui ficou ENORME porque eu sou delulu e me empolguei muito socorro!!!!
penso muito na leitora sendo toda cult estudiosa, que tem uma melhor amiga muito amiga mas que é mais fodase a vida é uma só. o lance é que essa melhor amiga é filha do kuku!dilf. a leitora sempre achou ele muito simpåtico, um pai solo excelente e também um puta de um gostoso mas obviamente nunca falou nada porque né? é o pai da melhor amiga dela
ai um dia ela ganha um convite da inauguração de uma galeria super chique e até chama a melhor amiga dela, que não aceita pq não é nem um pouco o tipo de role dela, entao a leitora vai sozinha mesmo
sĂł que quando chega lĂĄ acaba que ta muito chato, sĂł tem gente velha e que jĂĄ se conhece entao vocĂȘ fica assim đŸ§đŸ»â€â™€ïžcompletamente sem saber o que fazer. atĂ© que do nada alguĂ©m te cutuca falando “mentira que vc ta aqui”, quando vira da de cara com o esteban todo gatinho vestindo uma camisa social azul escura e uma calça de alfaiataria preta ainnn đŸ€€đŸ€€đŸ€€đŸ€€
a leitora fica assim đŸ«ąđŸ˜ mas dĂĄ oi normal e eles conversam um pouco e os amigos do esteban chegam e ele introduz ela ali no grupinho, porĂ©m vocĂȘ ta real entediada e fica toda avoada durante a conversa. o esteban percebe e da umas risadinhas e te zoa
vocĂȘ fica toda envergonhada dele ter reparado mas ele diz que o role ta chato mesmo e te oferece uma carona atĂ© sua casa, vocĂȘ obviamente aceita atĂ© porque Ă© uma universitĂĄria pobre e economizar no uber Ă© uma delĂ­cia
quando entra no carrĂŁo do esteban fica se sentindo mais pobre ainda, antes de ligar o carro ele parece estar meio pensativo e sugere de vc ir pra casa dele esperar a filha - que tinha saĂ­do pra alguma balada e ia voltar sei lĂĄ que horas da madrugada - e fazer uma surpresa pra ela, ja que vocĂȘ anda estudando muito e quase nao vĂȘ mais sua melhor amiga
vocĂȘ topa pq ia ficar em casa no tĂ©dio entĂŁo prefere passar um tempinho com o gostoso do kuku!dilf. qnd vcs chegam na casa nada pequena ele diz que vai tomar vinho e te oferece, vc obviamente aceita e ele chega com um vinho que provavelmente vale um ĂłrgĂŁo seu
quando vocĂȘs estao sentados no sofĂĄ, jogando conversa fora (ele adora ouvir vc falar entao nao para de perguntar sobre sua vida) surge o assunto festas universitĂĄrias. vocĂȘ conta que nĂŁo gosta muito porque ninguĂ©m lĂĄ Ă© muito interessante. o esteban jĂĄ fica assim đŸ€” e decide tentar tirar alguma coisa de vc, perguntando mais ainda. ate que depois de ficar cavucando na sua cabeça vc simplesmente solta - ja meio altinha do vinho - que quem nao Ă© interessante mesmo sao os meninos
o esteban tem a pachorra de dar uma risadinha na sua cara e perguntar “ah Ă©? por que?” bem baixinho, chegando cada vez mais pertinho. vocĂȘ fica toda sem graça e nao consegue nem falar, mas o kuku nao desiste fĂĄcil e dĂĄ um golĂŁo no vinho, colocando a taça na mesa de centro e volta a ficar do seu lado mas dessa vez tao pertinho que vocĂȘ consegue sentir a respiração quente dele batendo no seu rosto
ele fica te cozinhando mais um tempinho atĂ© vocĂȘ mesma nao aguenta mais ele tĂŁo perto, a boca ate roçando na sua entĂŁo beija ele de uma vez. ele SORRI no meio do beijo e abre a boca beeem devagarinho, enfiando a lĂ­ngua dentro da sua boca muito lentamente. Ă© aqueles beijos que atĂ© da um soninho de tao gostoso sabe? đŸ«ŠđŸ«ŠđŸ«ŠđŸ«Š
ele coloca a mĂŁo na parte de trĂĄs da sua coxa e te puxa pro colo dele, sem parar de te beijar. quando vocĂȘ senta, consegue sentir o volume jĂĄ se formando ali. vocĂȘ ta tĂŁo atĂŽnita de tudo que sĂł deixa a taça de vinho pela metade cair no chĂŁo. vocĂȘs saem do transe pelo barulho que surge. vocĂȘ olha pra parte de trĂĄs do sofĂĄ e vĂȘ a taça toda espatifada no chĂŁo e o vinho molhando tudo. começa a pedir desculpa toda envergonhada mas a Ășnica coisa que o esteban faz Ă© dizer “shhh” e voltar a te beijar
vocĂȘs estĂŁo nessa de se beijar lentinho a um tempĂŁo, as vezes vocĂȘ rebolava um pouco no volume do esteban que sĂł crescia e ele apertava sua cintura e sua bunda quando sentia suas intimidades se esbarrando.
ai o esteban começa a beijar seu pescoço igual tava beijando sua boca, lento e molhado. vocĂȘ solta uns gemidos toda contida pq tava morrendo de vergonha. quando a mĂŁo dele ta fazendo um carinho na sua coxa, quase chegando na sua buceta - que se encontra completamente melando - vocĂȘ para a mĂŁo dele e se afasta toda vermelha de vergonha
“eu nunca fiz isso” vocĂȘ fala tĂŁo baixinho que se o esteban nao tivesse tao perto nao teria escutado. ele afasta a mĂŁo devagar e te olha com os olhinhos brilhando, com mais tesao que antes. “vocĂȘ quer que eu seja seu primeiro?” ele pergunta com cuidado, tava morrendo de medo de vocĂȘ desistir mas queria que fosse o mais confortĂĄvel possĂ­vel caso aceitasse. “quero” vocĂȘ respondeu sem hesitar e ele perguntou mais uma vez pra confirmar e de novo vocĂȘ diz sim
ele volta beijar seu pescoço do mesmo jeito de antes, mas ao invĂ©s de seguir o caminho que tava seguindo ele vai pro seus peitos, apertando com certa força. ficando ainda mais encantado em como cabe direitinho na mao dele, aperta os biquinhos por cima da blusa e vocĂȘ sĂł consegue gemer, rebolando cada vez mais rĂĄpido na ereção dele presa dentro da calça
de repente ele abaixa sua blusa um pouco decotada e abocanha seu peito, chupando, lambendo e mordendo, te fazendo agarrar o cabelo dele e se inclinar cada vez mais em direção aquela boca, gemendo ja sem vergonha
esteban tava encantado com vocĂȘ, com os seus gemidos, em como tudo era a sua primeira vez, em principalmente em como ele seria o seu primeiro. quando ele finalmente leva os dedos atĂ© a buceta encharcada ele se afasta dos seus peitos pra dizer â€œĂ© virgem mesmo, nĂŁo fiz quase nada e jĂĄ ta molhadinha”, e vai em direção ao seu pescoço deixando vĂĄrios beijos e mordidas
depois de te deixar bem relaxada, te dedando bem lentinho, conseguindo colocar sĂł dois dedos de tao apertadinha, ele te deita no sofĂĄ e tira toda sua roupa, e aproveita e tira a dele tambĂ©m. quando vocĂȘ ve o pau desse homem fica com medo de doer muito, ou ate mesmo de nao caber, ele obviamente percebe sua carinha de pavor e da uma risadinha mas logo ja ta te acalmando dizendo que vai ir bem devagar
quando ele ja ta entre a suas pernas, pronto pra entrar pergunta mais uma vez se ta tudo bem e diz pra vocĂȘ avisar se doer. esteban entra realmente bem devagar, o que pra ele ta sendo um puta sacrifĂ­cio ja que vocĂȘ Ă© muito apertada e ainda fica apertando o pau dele a medida que ele vai entrando. ele sĂł sabe gemer e murmurar uns xingamentos enquanto vai entrando, suando de tanto esforço que tava fazendo pra nao meter com força e rĂĄpido
vocĂȘ se sente sendo toda esticada por dentro, e a ardĂȘncia leve no seu canal, mas nada insuportĂĄvel. “entrou tudo, nena” ele fala e te da um beijo lento, se afastando um pouco e entrando novamente, vocĂȘ solta um gemido bem baixinho em meio ao beijo
ele vai indo assim, entrando e saindo de pouco em pouco beeem devagarinho ate vocĂȘ começar a gemer de prazer e pedir pra ele ir mais rĂĄpido. em nenhum momento ele te fode do jeito que realmente gostaria, ate porque sabe que vocĂȘ nao aguentaria. prefere ir no seu ritmo e na prĂłxima vez - porque sim vai acontecer uma prĂłxima jĂĄ que o bichinho ja gamou no seu chĂĄ e vai precisar dele de novo - ir no ritmo que gosta.
quando ta pertinho de se desfazer, esteban descer uma mao ate seu clĂ­toris e começa a massagear ele rapidinho, te fazendo gemer mais alto e agarrar o cabelo dele com força “esteban
 ta muito bom”, vocĂȘ geme enquanto arqueia as costas, sentindo seu orgasmo se aproximar
quando esteban da uma mordida no seu lĂłbulo e geme “porra
” bem baixinho e arrastado no seu ouvido vocĂȘ sente seu corpo todo se arrepiar e goza forte. ele, que ja estava bebado de prazer, ao sentir vocĂȘ apertando ele daquele jeito e gemendo tao gostoso nao aguenta e goza dentro de vocĂȘ. assim que sai nao demora a olhar a obra de arte a sua frente, e ve a prĂłpria porra vazando de dentro da sua boceta magoadinha
vocĂȘ ta tao burrinha de prazer que nem consegue dizer nada, sĂł sente o cansaço avassalador tomar conta de vocĂȘ, mas antes de pegar no sono definitivamente sente esteban te chamando “vocĂȘ ta bem?” pergunta todo preocupadinho “aham” Ă© tudo que consegue dizer “quer que eu te de um banho?” vocĂȘ ate ia questionar sobre a chegada da sua melhor amiga mas ta tao tontinha que sĂł assente com a cabeça e sente o mais velho te carregando
bĂŽnus: ele te leva pro chuveiro e te dĂĄ um banho gostosinho, cheio de produtos carĂ­ssimos e o estaban nao se aguenta de te ver toda bobinha que ajoelha e te chupa ali mesmo, te fazendo gozar na boca dele duas vezes ate que a filha dele chega e os dois fingem que absolutamente nada aconteceu, pra ele te comer na madrugada seguinte na bancada da cozinha enquanto a sua melhor amiga dorme tranquilamente
enfim, amaram? 💋💋
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idollete · 7 months ago
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Puxando a pauta da outra anĂŽnima...e perder o BV com eles Juju, como vocĂȘ acha que seria?
perder o bv Ă© realmente algo, nĂ©, a gente nunca esquece 💭 o meu foi na frente de todos os meus amigos, no corredorzinho do lado da biblioteca e com um amigo muito querido jogando açĂșcar na gente ?????? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK vivĂȘncias sabe
pra mim o melhor tirador de bv deste elenco Ă© o matĂ­as!!!!!!! porque vejam bem â˜đŸ» ele tem esse jeitinho meio porra louca pokas ideias curtindo a vida adoidado, mas ele seria o seu melhor amigo fiel escudeiro que sempre te protege e te trata como a coisinha mais preciosa desse mundo. Ă© cavalheiro mesmo, tĂĄ? e ele sĂł Ă© assim contigo, mais ninguĂ©m. aqui eu imagino um cenĂĄrio deles dois bem sementes em seus 18 anos e se descobrindo. o ponto Ă© que vocĂȘ nĂŁo tĂĄ descobrindo grandes coisas porque nĂŁo faz absolutamente nada. quando vocĂȘ tĂĄ de encontro marcado com um carinha do seu bairro, o matĂ­as se oferece pra te ajudar a aprender a beijar. no off o matĂ­as sempre foi apaixonado por ti e ele meio que queria tirar uma casquinha tambĂ©m nĂ©. o beijo em si Ă© muito calmo, vocĂȘ com certeza vai sentir borboletas no estĂŽmago, porque o matĂ­as faz um carinho no seu rosto, afaga os fios, mexe a lĂ­ngua bem devagarinho (ele chupou um montĂŁo de halls de menta e ainda usou borrifador pra ficar com o hĂĄlito bom e sem gosto de cigarro), ele vai te incentivar tambĂ©m, percebe que vocĂȘ tĂĄ meio perdidinha e coloca as suas mĂŁos na nuca dele, te traz pra bem pertinho do corpo dele, tudo isso debaixo da uma ĂĄrvore no quintal da casa dele. o beijo sĂł termina quando a mĂŁe dele aparece te chamando pra dizer que seu pai veio te buscar e o matĂ­as tĂĄ todo sem graça de te encarando porque, porra, ele se apaixonou ainda mais. e ele sĂł vai conseguir pensar nisso pelo resto da semana.
o primeiro beijo com o simĂłn Ă© coisa de cinema. ele fica todo preocupadinho, cheio de "tem certeza?", mesmo sendo sĂł um beijo, mas Ă© o SEU primeiro beijo, entĂŁo ele se vĂȘ na obrigação de te dar uma experiĂȘncia inesquecĂ­vel. capaz dele atĂ© ficar um tiquinho preocupado, sĂł que isso passa rapidinho quando ele te olha toda bonitinha sĂł esperando pra ser beijada. Ă© quase como se ele estivesse te "preparando" pro beijo, ele ajeita uma mecha de cabelo atrĂĄs da tua orelha, te dĂĄ aquele sorrisinho de todos os dentes, uma risadinha soprada, te encara um tico, aqui o olhar vai ficando mais intenso. vai quebrando a distĂąncia bem devagarinho, faz que vai te beijar e vocĂȘ atĂ© fecha os olhos e faz biquinho, porĂ©m o simĂłn beija primeiro a sua testa, depois as tĂȘmporas, as bochechas, a pontinha do nariz, o maxilar, o queixo e sĂł entĂŁo ele chega na tua boca. o toque inicial Ă© no cantinho dos lĂĄbios, em cada lado, fica mais molhadinho, as mĂŁos ficam nas laterais do seu rosto, acariciam a pele. e antes de te beijar mesmo, ele vai te sussurrar um "vocĂȘ Ă© tĂŁo linda", pra grudar a boca na tua. ele Ă© bem paciente, nada incisivo, te dĂĄ a ideia do primeiro passo, entrelaçando a lĂ­ngua na tua, mas te deixa bem livre pra descobrir o ato de beijar, vagar pela boca dele tambĂ©m. vai pegar uma intensidade um tempinho depois, começa a te mostrar do que ele gosta, nada demais, porque ele nĂŁo quer te assustar, sĂł que nĂŁo evita de dar uma chupadinha na sua lĂ­ngua ou uma mordica no seu inferior. e o final Ă© com vaaaaaaaaaĂĄrios selinhos da parte dele, te dizendo que vocĂȘ beija bem demais pra quem nunca beijou antes.
o pipe prĂ­ncipe encantado tambĂ©m Ă© um dos melhores primeiro beijo da vida, ele fica meio preocupadinho que nem o simĂłn, se duvidar ele atĂ© pesquisou no google como dar um primeiro beijo bom pra uma pessoa mas desistiu no primeiro vĂ­deo que viu, seria no improviso mesmo. na hora do beijo ele fica mais concentradinho, parece atĂ© que Ă© o momento mais sĂ©rio da vida dele, e o pipe Ă© outro que fica meio nervoso tambĂ©m, porque e se ele fizer uma parada que vocĂȘ nĂŁo gosta? Ă© por isso que ele parece que tirou um tempinho pra pensar, fica encarando o seu rosto, usa a pontinha do indicador pra percorrer todos os seus traços, solta uma risadinha nervosa quando vocĂȘ ri, te diz um "te quiero mucho" antes de finalmente quebrar a distĂąncia e juntar a boca na tua. começa com um selinho estaladinho, os braços dele envolvem o seu corpo, vocĂȘs dois grudadinhos quando a lĂ­ngua dele passa pelo meio dos seus lĂĄbios e te envolve devagarinho, uma mĂŁo dele para na sua lombar pra outra encontrar seu cabelo, ele te segura pela nuca, carinhoso, te faz um cafunĂ© ali. Ă© aquele beijo que faz a gente levantar um pezinho no ar e suspirar apaixonada. no final, ele deixa a testa grudada na tua pra te perguntar se vocĂȘ gostou e se ele pode te beijar de novo.
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yoolelica · 6 months ago
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- Como os meninos reagiriam a vocĂȘ toda atrevida da silva querendo testar uns babadinhos e querendo ficar no controle - HEADCANON
𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: precisa nem falar nada nĂ©, linguagem baixĂ­ssima, menção a sexo do inĂ­cio ao fim, fem!dom e muito sexooo
- ESTEBAN
esteban ia tĂĄ lĂĄ todo uepa que hoje temđŸ”„đŸ”„đŸ”„ quando vocĂȘ jĂĄ chega toda na intenção, aĂ­ vocĂȘs vĂŁo pra cima e ele começa a notar que vocĂȘ tĂĄ diferente, tĂĄ mais... soltinha? tĂĄ com cara de quem tĂĄ aprontando😯😯😯 aĂ­ vocĂȘ começa com suas vigarices sexuais đŸ€ȘđŸ€Ș começa a mandar nele e fazer selvagerias. ele vai gostar?? MUITO, vai ficar todo lerdinho enquanto vocĂȘ acaba com ele na sentada e vai querer que isso se repita mais vezes (nĂŁo que ele nĂŁo gostasse antes, Ăłbvio, mas assim ficava mais intenso e diferente)
- ENZO
enzo com certeza ia amar, esse homem tem essa cara de coitado e esse jeito dele de bom moço, mas ele Ă© a maior VAGABUNDA da AmĂ©rica Latina👆👆👆 ele ia ficar todo putĂŁo e ia aproveitar que vocĂȘ tava fazendo umas coisas diferentes pra testar umas coisas que ele vinha querendo fazer hĂĄ um tempinho. tambĂ©m iria mostrar que ele tambĂ©m tĂĄ no controle. no fim, iriam sair os dois đŸ˜”đŸ˜”đŸ˜” de tanto levar pica e buceta
- MATÍAS E SIMON
matĂ­as e simon iriam simplesmente AMAR vocĂȘ toda destruidora de pirocas acabando com eles e iriam fazer QUESTÃO de ficar falando toda hora o quanto vocĂȘ tava gostosa toda soltinha e atrevida mi dĂȘ papai e o matĂ­as no final ia ficar "o que deu em vocĂȘ hein??" tipo, que bicho do sexo te mordeu e vocĂȘ sĂł ia ficar đŸ€«đŸ€«đŸ€«đŸ€« gostou ou nĂŁo gostou?? e a resposta era Ăłbvia nĂ©. simon ia encorajar vocĂȘ, segurar suas coxas e sussurrar insanidades sĂł pra te deixar maluquinha de tesĂŁo e fazer cada vez mais barbaridades em cima dele
- PIPE
pipe ia ficar tipo "mds morri e o cĂ©u existe mesmo🙏🙏🙏" ia gamar em cada mĂ­nimo movimento que vocĂȘ fizesse, no começo ele ia ficar um pouco ???? em vocĂȘ querer estar totalmente no controle, jĂĄ que vocĂȘ costuma sempre deixar ele guiar o momento (oh delĂ­cia pode ir me botando) masss ele amou e vai querer vocĂȘ toda ousada mais vezes
- BLAS
blas mds o menino ia desmaiar em baixo de vocĂȘ ia ficar đŸ˜”đŸ˜”đŸ˜” tipo nĂŁo ia nem conseguir abrir o olho direito e ia ficar todo tesudinho com vocĂȘ mandando nele e fazendo barbaridades diferenciadas do que vocĂȘs normalmente fazem. ele todo burrinho de tesĂŁo assim *emoji implorando por tudo que vocĂȘ tem a oferecer* gemendo seu nome e resmungando o quanto vocĂȘ Ă© boa pra ele.
- FRAN
gente, pelo amor, Ă© canon que esse homem se amarra numa mulher gostosona capaz de quebrar ele numa sentada. ele nunca sentiria tanto tesĂŁo quanto no momento em que vocĂȘ começasse a mandar nas posiçÔes, mandar nele e ficar lĂĄ toda abaladora de picas ixqueceđŸ™…â€â™€ïž
- AGUSTÍN
AgustĂ­n, porra, esse homem iria te CULTUAR enquanto vocĂȘ tĂĄ lĂĄ toda selvage e ele todo đŸ˜«đŸ˜«đŸ˜« estapeando sua bunda, falando inĂșmeros elogios e falando que desse jeito nĂŁo iria aguentar (seu ego indo lĂĄ pra cima nĂ©) e vocĂȘ nĂŁo conseguindo conter o sorrisinho satisfeito de conseguir a reação que vocĂȘ queria. aliĂĄs, quem que nĂŁo iria gostar de simplesmente ser tratada como uma deusa por agustĂ­n pardella, nĂŁo Ă© minhas companheiras??
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agora que eu reparei que o título do hc ficou que nem título do xvídeos 😯
foi isso tudo foi baseado na minha imaginação demoníaca e a imagem que eles passam📱📱 qualquer coisa que queiram adicionar, sintam-se livres
namoral, tava puta hoje pocas ideias, meu bloco de notas apagou uma ideia pika que eu tive, se eu tiver disposição talvez eu escreva de novo mas não sei não hein
foi isso minhas tesînicas, meus xuxus💋
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impulsionarias · 7 months ago
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Quem sĂŁo as pessoas que de fato despertam em vocĂȘ o desejo de ultrapassar as aparĂȘncias? 
Isso Ă© tĂŁo necessĂĄrio, a gente quebrar essa casca que tantas vezes nos expĂ”e ao mundo e que as vezes nĂŁo tem nada a ver com quem a gente Ă©.  VocĂȘ mesmo tantas vezes tem uma armadura que vocĂȘ oferece ao outro mas que ainda nĂŁo Ă© vocĂȘ, Ă© apenas uma margem do que vocĂȘ Ă©. Aquilo que existe lĂĄ no mais profundo do seu ser que pra muitos poucos vocĂȘ revelou ou para muita gente nem foi revelado ainda. E como isso nos empobrece, a gente nĂŁo ter a oportunidade de se relevar com profundidade e com verdade a alguĂ©m. 
-Impulsionarias
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nominzn · 1 year ago
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Ela quer, Ela adora
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capĂ­tulo I igual ela nĂŁo tem, 01, primeira dama
avisos: referĂȘncias muito especĂ­ficas sobre o subĂșrbio do rio, eu posso explicar se quiserem hahaha. pequeno crossover com Garupa. Ă© isso, espero que gostem! masterlist
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Se tem algo que o povo de Bangu sabe Ă© passar calor e que vocĂȘ Ă© do Renjun, vulgo Junin. O cobrador da B44 Ă© conhecido pelo calçadĂŁo e pelo largo inteiro, anda pelos bairros adjacentes acenando e batendo nas mĂŁos de quase todo mundo. Esse daĂ­ pega a van todo dia, falaĂ­, trabalhador. 
Cada final de semana é um convite diferente para churrasco de fulano de tal, festa do filho de ciclano quem. O queridinho de geral tinha que marcar presença. 
De dia, ele rala e faz o dele; de noite, sai para as batalhas de rap e faz uns corres pela arte. 
Foi numa dessas que ele te conheceu. Obviamente era sua primeira vez ali, foi porque seus amigos te convidaram. A roda estava cheia e as reaçÔes eram tĂŁo altas que logo o ambiente te fez participar tambĂ©m. Renjun massacrou todos os rivais naquela noite, nĂŁo sabe dizer se foi inspirado pela sua curiosidade que o encarava, ou se foi apenas resultado da prĂĄtica mais intensa dos Ășltimos meses. 
Quando ele finalmente ficou livre, te procurou entre os vultos que o elogiavam, mas não te encontrou. Contudo, essa vida é um sopro, se fosse para trocarem uma ideia, ia acontecer. 
Dito e feito. 
O que para Junin era uma surpresa, para vocĂȘ nem tanto. JĂĄ tinha visto o bendito vĂĄrias vezes na van que pega para ir ao trabalho, por isso se admirou ao vĂȘ-lo no dia anterior. Nem sabia que ele era rapper, mas vocĂȘ nĂŁo Ă© parĂąmetro para nada. NĂŁo interage com ninguĂ©m no caminho de ida ou volta do trabalho. Entra muda e sai calada, com pagode nas alturas no fone sem fio mais caro do camelĂłdromo de Bangu. Fora que sempre acaba se misturando com as dezenas de pessoas que saltam no mesmo ponto.
Logo ele, nunca ter reparado em vocĂȘ? ImpossĂ­vel. 
O cobrador rouba vĂĄrios olhares na sua direção enquanto espera a van lotar para sair. VocĂȘ nĂŁo tem medo, fita de volta, dĂĄ um sorrisinho. Assim ele nĂŁo aguenta.
Levanta um ponto antes do seu, tirando o fone e pegando o dinheiro trocado no bolso. 
— Vou ficar no próximo, Junin. — Chama-o pelo vulgo, e ele vira a cabeça tão rápido que quase bate. 
— Opa! No prĂłximo para, Nando. — Ele anuncia para o motorista sem tirar os olhos dos seus, nem mesmo confere as notas. — Tem certeza que Ă© no ponto? Se precisar, a gente para mais perto, pĂŽ. 
— NĂŁo, gatinho, no ponto mesmo. — VocĂȘ diz, apoiando-se na janela quando o carro desacelera bruscamente. 
Oferece um Ășltimo sorriso para o garoto, agradecendo ao motorista tambĂ©m. Isso sim era novo. 
— Ih, Juju, enfeitiçou a metida, foi? — Nando caçoa, e alguns passageiros riem com ele. O pessoal que pega contigo no mesmo horário nunca tinha escutado sua voz, com certeza tem algo aí. 
— Qual foi, Nando, que isso. — Ele esconde o sorrisinho convencido ao fingir contar umas notas bagunçadas nos dedos. — Tu acha que eu tenho chance? 
— Se tu nĂŁo comer mosca como tu sempre faz, tem. — O motorista nĂŁo perde a oportunidade de botar uma pilha. Na visĂŁo dele, Renjun Ă© apenas um menino bobo que precisa acordar para a vida. 
A histĂłria se repete no dia seguinte, e no outro, e no outro
 Depois de mais uns dias de olhares travessos, de sorrisinhos Ăłbvios e de muitas piadinhas das duas partes, o rapper decide te chamar para sair. Era a Ășltima corrida da sexta Ă  noite, tudo que ele menos quer Ă© perder mais tempo. 
— PĂŽ, sĂł um chopp de vinho, falaĂ­. — O menino anuncia, arrancando algumas reaçÔes dos passageiros restantes.
VocĂȘ o desafia com os olhos debochados e um sorriso desacreditado. 
— NĂŁo, nĂŁo. Pra mim sĂł uma cerveja mesmo, afogar a tristeza por causa dessa merda do Flamengo. — Um homem levanta a discussĂŁo, o tĂłpico muda. Mas nĂŁo para vocĂȘs dois. 
Renjun chama sua atenção cutucando seu calcanhar com o prĂłprio, fazendo com que se virasse para ele. O menino balança o queixo como quem pergunta o que acha da proposta que ele tinha feito. VocĂȘ finge ponderar, mirando as unhas de acrigel que precisavam de manutenção. 
Pega o celular e digita uma mensagem råpida para o contato que tinha te chamado recentemente no whatsapp. 
só vou se for chopp do bom, com gosto de fanta uva nem me leva 
Ele ri ao ler a mensagem, mordendo o låbio e ajeitando o boné para trås. Sextou, pai.
Na praça da Guilherme tem de tudo, e o barzinho novo de frente para a estação é para onde vão. Musiquinha ao vivo, petisco bom, papo melhor ainda, ambiente instagramåvel, tudo para te conquistar de primeira.
— Como vocĂȘ Ă© tĂŁo bonita? — Ele diz ao perceber que vocĂȘ jĂĄ o tinha dado condição o suficiente para chegar. EstĂŁo ainda sentados na mesa do bar, jĂĄ bem mais perto do que antes. 
O sorriso esperto, a mĂŁo no seu joelho, o chopp fazendo efeito
 VocĂȘ se aproxima tambĂ©m, deixando a boca bem perto da dele. 
— Bonita não, linda. — Brinca, quase não resistindo aos lábios geladinhos com hálito de cerveja. 
— Linda, — Ele não resiste, te dá um selinho. — mas tão metida. 
Não era uma ofensa, principalmente com as tuas unhas arranhando o disfarce do corte recém feito. Tinha ficado na régua só na esperança de ter esse encontro contigo. 
— Se eu nĂŁo fosse tudo isso, vocĂȘ nĂŁo estaria doidinho pra me beijar. — Retruca entre os selinhos que ficavam mais longos, mais profundos, mais molhados. 
— Me. ti. da. — Renjun corta a palavra com beijinhos lentos que te deixam tonta. ApĂłs dizer a Ășltima sĂ­laba, aprofunda o beijo com experiĂȘncia. Usa a lĂ­ngua devagar, te puxando pela nuca, se perdendo nos seus lĂĄbios.
O que era para ser um encontro virou dois, trĂȘs
 Quatro ficadinhas viraram cinco, seis, sete
 incontĂĄveis. Um burburinho começou a crescer sobre um possĂ­vel namoro dele contigo porque sĂł viviam juntos. PorĂ©m havia um problema, Junin perdia a linha.
Certo dia, voltando da manicure com o alongamento tinindo de perfeito, vocĂȘ corre para o ponto na esperança de chegar em casa mais rĂĄpido. Chegando mais perto, vĂȘ o dito cujo todo se engraçando para cima de uma mixuruca risonha. 
Ele nĂŁo percebe a sua proximidade, estando de costas para vocĂȘ. A bonitinha nĂŁo queria pagar a passagem e, alĂ©m de cair na mentira dela, Junin estĂĄ se querendo demais com essas risadinhas que conhece bem. 
Jå estå mordida de uma briga boba que tiveram semana passada que ainda não esqueceu, hoje vai ver o que é bom para a tosse. Desta vez não vai deitar. 
Tira da bolsa os quatro reais que tinha separado e, com toda raiva que tinha, espalma o dinheiro no peito do garoto, que leva o susto mais aterrorizante da vida dele. 
— Princesa, qual foi?! — Renjun exclama, o rosto ficando pálido de medo ao cair em si: fez merda. 
— TĂŽ pagando a passagem da sua amiga, Junin. — VocĂȘ sorri irĂŽnica, acenando os dedos adornados da extensĂŁo impecĂĄvel. 
Vira de costas antes que ele pudesse protestar, traçando o caminho atĂ© o ponto de mototĂĄxi do outro lado da rua. Ao subir na garupa de Jeno, finalmente encara Jun outra vez, ele espuma de raiva. VocĂȘ abraça o abdĂŽmen forte do motoqueiro, apoiando a cabeça no ombro definido tambĂ©m. Ele repara a situação, balança a cabeça negativamente e ri da sua gracinha, dando partida por fim. 
O beijinho que joga no ar acaba com o cobrador. Ele não estå apenas fodido, como fodido para caralho. 
— Gatinha, aquele lĂĄ Ă© o tal do Junin? — Jeno pergunta ao te deixar em casa. VocĂȘ afirma com uma expressĂŁo desgostosa, ainda sem acreditar na pachorra de Renjun. 
— É
 — Suspira desanimada, devolvendo o capacete ao dono enquanto passa os dedos entre os fios embolados. 
— JĂĄ ouvi falar dele. — Jeno comenta, preparando a moto para a nova partida. — TambĂ©m jĂĄ ouvi dizer que ele sĂł tem olhos pra vocĂȘ, sabe como Ă© o corre da gente, os caras falam. 
Sorriu fraco para o mototåxi, agradecendo a tentativa de animå-la. Porém, as palavras mal deixaram uma impressão no seu interior, só consegue focar na imagem dele flertando com a outra lå.
Estão ficando hå meses, ele te enche de presente, conheceram as famílias um do outro, todas as coisas que casais fazem. Mas o pedido que é bom, nunca veio. Agora, por causa do que viu, além de sentir o coração apertar um pouco, pensa se não estå sendo otåria. Quem diria, né. Vividona, toda bandida, caindo na laia de amor falso. Realmente estava achando que daria em algo. 
O lance entre os dois Ă© diferente, te dĂĄ frio na barriga, sĂł de vĂȘ-lo fica mais feliz. Ama acompanhar Junin nos corres dele, andar de mĂŁos dadas pelo Bangu Shopping nos finais de Domingo, pegar o BRT lotado para ir tomar banho de mar na sua folga, visitar a vovĂł do menino sĂł para ela ter companhia no lanche da tarde
 Talvez sĂł vocĂȘ estivesse sentindo tudo isso. Quando foi que ficou tĂŁo cega?
O dia inteiro ele te manda mensagem, mas nenhuma resposta vem. Tenta atĂ© te ligar
 nada. A cabeça do garoto gira rĂĄpido demais, pouco se concentra no serviço o resto da tarde. Ele começa a ficar agoniado, a culpa e o medo atormentam cada pensamento. 
— Qual foi, Junin? Tá com cara de enterro desde cedo. — Nando indaga, estacionando a van na garagem. 
— Ah, bagulho com a minha mina
 — Ele responde envergonhado.
— Sua? Tu pediu em namoro? — O motorista usa um tom irĂŽnico que incomoda o mais novo. — TĂĄ Ă© de enrolação, isso sim! Vai perder jĂĄ jĂĄ, isso se jĂĄ nĂŁo perdeu. Avisei pra nĂŁo ficar se engraçando com

Para de ouvir. Renjun nĂŁo fala nada, o choque de realidade o pega desprevenido. Ele estava tĂŁo nervoso por vocĂȘ nĂŁo estar respondendo que nĂŁo tinha nem pensado que aquela situação poderia desencadear no fim do que tĂȘm.
Deixando o cara sem entender nada, Junin sai correndo dali. Ele pega o celular para fazer uma ligação, a amiga atende logo. 
— Lu, tem como pedir uma encomenda pra hoje? — Ele pergunta à menina que está enrolada com as entregas do dia, não fala nem oi. 
A loja de presentes personalizados bombou no TikTok recentemente, então passou a tirar os Såbados para postar os pedidos da semana nos correios. 
— VocĂȘ nĂŁo pode estar falando sĂ©rio. — Ela bufa, sem paciĂȘncia com os atendentes, com Renjun, com tudo no mundo. 
— Por favor, por favor, por favor
 É sĂł o quadro de estrelas, da parada de data
 — Tenta convencĂȘ-la. — Te pago no pix agora jĂĄ. 
— Porra, Junin. Que caralho, viu. Passa lĂĄ em casa exatamente Ă s seis, vai estar pronto. Me passa a data, o nome e uma frase que vocĂȘ queira botar pelo whatsapp. Anda logo! 
Lu desliga apressada, deixando um sorriso enorme nos låbios do garoto. Agora ele só precisa correr na Americanas e comprar os chocolates que tinha pensado. Vai dar certo. 
Aproveitando que tinha recebido, o garoto escolhe vårios chocolates, no entanto sente que ainda falta algo. Corre na loja de perfumes da Paris Elysee, sabendo de cor o cheiro que o enfeitiça. 
Ao mesmo tempo que Junin monta o presente da forma mais delicada possĂ­vel, o coração dele nĂŁo para quieto. NĂŁo sabe nem se vocĂȘ vai dar essa moral para ele, visto que parece nĂŁo querer vĂȘ-lo nem pintado de ouro. 
Apesar disso, ele precisa arriscar. 
Depois de quase duas horas em Bangu, pegou um uber para a casa de Lu, onde ela entregou a moldura impecĂĄvel. As estrelas no cĂ©u da data do primeiro beijo, os nomes de vocĂȘs um ao lado do outro e logo embaixo: 
“Pensando na primeira vez que te vi
Engraçado é eu não ter notado
Que o que eu procurava tava bem ali”
— VĂȘ se com essa vocĂȘ para quieto, Junin. Ela nĂŁo merece tuas pilantragens nĂŁo! — Ela ralha bem alto no condomĂ­nio, o que atrai os olhares de alguns vizinhos. 
— Qual foi, Lu. Papo erradão esse teu, na moral. — Ele se defende em vão, levando uma porta fechada na cara. 
Confuso e quase ofendido, guarda tudo na mochila e vai caminhando até sua casa, que é próxima. Finalmente a ficha cai, as mãos suam e ele começa a ensaiar o discurso que faria. 
Ao ver o portĂŁo branco de ferro entreaberto, a barriga dĂĄ cambalhotas. Sua famĂ­lia estĂĄ sempre em festa, hoje nĂŁo Ă© diferente. Tem algumas bexigas sendo penduradas, umas tias organizando as mesas
 sem sinal de vocĂȘ, todavia. Assim que ele bate no ferro, sua mĂŁe sorri grande para ele. 
— Oi, filho. Achava que vocĂȘ nĂŁo vinha hoje, na verdade me disseram isso. — Ela te envolve num abraço apertado, deixando um beijo na bochecha. 
— Bença, tia. — Renjun cumprimenta. — É, eu mudei de ideia na Ășltima hora. — Desconversa com um sorriso travesso. 
— Ela tá na cozinha terminando de cortar pão, vai lá. — Sua mãe acena na direção da porta de casa. 
Ele pode jurar que Ă© capaz de ouvir o prĂłprio pulso. Ouve uma mĂșsica sair da caixinha ao passo que se aproxima do cĂŽmodo, Ă© um mpb triste. Merda. 
Na mesma hora que vocĂȘ se vira, Junin se encosta no portal, uma expressĂŁo saudosa na face tĂŁo linda. PorĂ©m vocĂȘ junta as sobrancelhas, deixa os Ășltimos pĂŁes na mesa e limpa as mĂŁos num pano. 
— O que vocĂȘ tĂĄ fazendo aqui? Quem te deixou entrar? — PĂ”e uma das mĂŁos na cintura nua, o cropped e o shortinho jeans que veste te deixam linda. VocĂȘ estĂĄ sempre linda. 
— Ei, precisa disso? — O menino toma uns passos na sua direção visando poder te abraçar. Não contava com o braço estendido que o impediria. — Que isso, minha metida, faz assim não. 
— NĂŁo me chama assim. Eu sou metida, mas sua
 sĂł se for nos seus sonhos. — VocĂȘ gira o corpo, e ele revira os olhos. O que ele foi arrumar?
— Eu quero me explicar, melhor, me desculpar. — Ele assiste vocĂȘ balançar os ombros com escĂĄrnio ao rir. — Eu tĂŽ falando sĂ©rio. Olha pra mim, por favor.
Não deveria, entretanto, atende ao pedido. O olhar sincero de Renjun se encontra com o seu machucado, ele só queria poder te beijar e te convencer a perdoå-lo. 
— VocĂȘ tem dois minutos. — Cruza os braços e se finge de desinteressada. NĂŁo quer demonstrar nenhuma fraqueza na frente dele, jĂĄ extravasou as emoçÔes como podia, sĂł que ainda dĂłi. É inacreditĂĄvel que tenha sido feita de idiota a essa altura da vida. Por meses. 
— Eu nĂŁo devia ter dado confiança e flertado com aquela garota, foi mal. — Junin começa, desesperado pela falta de tempo. VocĂȘ normalmente leva contagens muito a sĂ©rio. — Me perdoa por ter te magoado e por ter feito vocĂȘ pensar tanta coisa, mas eu te prometo nĂŁo fazer outra vez. Nunca mais eu vou te magoar. 
— Nunca mais mesmo, a gente nĂŁo tem mais nada. — VocĂȘ declara sĂ©ria, se repreendendo ao sentir a garganta doer. Que palhaçada Ă© essa, mulher? Por um ficante? 
— Não fala isso nem de brincadeira. — Ele arregala os olhos, apavorado de verdade. Traz a mochila para o peito, abrindo todo desajeitado. 
— Que porra Ă© essa, garoto? — Nunca o tinha visto assim, chega atĂ© a ajudĂĄ-lo a abrir o zĂ­per. 
Ele tira a pequena cesta de palha preenchida por inĂșmeros bombons, barras, trufas e outros doces da bolsa. VocĂȘ segura o presente meio estatelada, nĂŁo esperava isso hoje. Talvez daqui uns dias. 
Sempre que brigam, Ă© assim. NĂŁo se falam, mas depois de um tempo, ele aparece e te mima de diversas formas.
— Jun
 — O apelido que sĂł vocĂȘ usa escapa automaticamente dos seus lĂĄbios. 
— Bota na mesa, tem outras paradas aqui. — Ele anuncia com a mão dentro da bolsa ainda. 
Assim que vocĂȘ fica com as mĂŁos livres, Junin revela o pacote do perfume primeiro. Sorri com os olhinhos pequenos ao perceber que vocĂȘ se controla para nĂŁo demonstrar que amou. 
— O meu tava quase acabando, obrigada. — Agradece sem jeito, escondendo tambĂ©m a curiosidade sobre a embalagem misteriosa que ainda falta.
— O melhor deixei por Ășltimo. — Ele te entrega o presente, e vocĂȘ começa a desfazer o laço com cuidado. 
Nada paga a carinha que vocĂȘ faz quando entende o quadro. Seus olhos ardem com as poucas lĂĄgrimas que ameaçam um choro, dando brecha para Renjun, por fim, te abraçar e te encher de beijos por onde consegue. Estava morrendo de vontade de fazer isso desde que chegou. 
— Jun, vocĂȘ nĂŁo pode me dar esses presentes assim e a gente continuar do jeito que tĂĄ. — DĂĄ um ultimato nele, jĂĄ completamente entorpecida pelo jeitinho marrento dele. O bonĂ© para trĂĄs colabora. Muito. 
— A gente continua de outro jeito. — Junin diz, mordendo os lĂĄbios, falando bem devagar. — NĂŁo tem outra que eu queira, vocĂȘ Ă© minha primeira dama, minha nĂșmero 1. Sempre. Quer namorar comigo? 
O seu bico relutante se transforma num sorriso em questão de segundos. Agarra Renjun pelo pescoço e o beija com tanta vontade que fica complicado. 
— Isso Ă© um sim? — Ele pergunta, tomando seu lĂĄbio inferior com os dentes. 
— Sim, seu idiota. — Murmura entre mais um beijo que avermelha ainda mais a boca desenhada do menino. 
Com mais firmeza ele te aperta, feliz que não cabe em si. Ainda se beijam quando, gritando, sua tia entra na cozinha. 
— Olha a putaria, tem quarto não? — A mulher brinca, rindo escandalosa. 
As borboletas conhecidas se manifestam quando Jun ri, escondendo o rosto na curva do seu pescoço por vergonha. VocĂȘ sempre acha uma graça. 
— Ô Simone, vem dar um jeito no teu povo! 
A exclamação impossivelmente alta da tia atrai sua mĂŁe para a cozinha, onde contam que atĂ© que enfim estĂŁo namorando. A festa da casa ganha outro motivo, entĂŁo. Todos os parentes, vizinhos, amigos, os cachorros
 ficaram sabendo do inĂ­cio tĂŁo esperado do namoro. AtĂ© as altas horas da madrugada o papo rende, regado de salgadinho, cachorro quente, guaranĂĄ e, claro, muita cerveja gelada.
— Eu te amo, sua metida. — Como uma promessa, ele segreda ao te abraçar na cama, preparados para dormir.  — NĂŁo, sua metida. — Sim, cafona desse jeito, a tal ponto. — Eu tambĂ©m te amo, mĂŽ. — Sussurra sonolenta, caindo no sono nos braços do pilantra mais romĂąntico de Bangu.
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meuemvoce · 4 months ago
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Ultimamente tudo virou superficial e raso.
Ultimamente tudo virou superficial e raso. as pessoas, amores e amizades. não estå valendo mais a pena salvar algo ou alguém. tudo é muito cansativo ao ponto de nos perdermos em algo ou alguém. estão tudo conectados, sem tirar e nem por. é tão exaustivo tentar salvar uma amizade, namoro ou casamento, virou uma guerra entre lutar ou simplesmente perder por ser cansativo manter algo vivo quando não tem a intenção de ficar em nossas vidas. a simplicidade de deixar ir aquilo que um dia era importante se tornou algo cotidiano, não podemos forçar alguém a ficar em nossas vidas quando simplesmente querem ir embora ou não fazem questão de lutar por nós para manter em suas vidas, quer ir embora? Vå, a porta da rua é serventia da casa.
O que nos tornamos depois de alguĂ©m? o que perdermos depois de nos perder em algo? Perdemos a nossa essĂȘncia, energia, sentimentos e atĂ© a força de vontade de conhecer algo novo e desconhecido, atĂ© para conhecer novas pessoas se torna algo preguiçoso, tudo muito robotizado, forçado, superficial, infelizmente sĂł dĂĄ para molhar os pĂ©s em uma pessoa tĂŁo rasa e arriscar, mas Ă© como dizem ‘’cada um oferece aquilo que tem’’, meu Deus, atĂ© pra sair de casa pra viver em meio as pessoas Ă© exaustivo porque nada nos espera lĂĄ fora alĂ©m de pessoas vazias e que nĂŁo fazem questĂŁo de muita coisa.
Entre ir ou ficar? Abrir mĂŁo ou tentar mais uma vez? AtĂ© pra pensar o sentimento de cansaço estĂĄ presente, Ă© como se fizĂ©ssemos isso constantemente todos os dias sobre quem iremos desistir ou se vale a pena lutar. na maioria das vezes o que sobra no final de tudo Ă© vocĂȘ e uma bagagem de pessoas que um dia foram importantes mais fizeram a questĂŁo de saĂ­rem da sua vida por livre e espontĂąnea vontade Ă© meio que um ‘’tanto faz’’ e atravĂ©s disso que começamos a praticar exatamente igual, temos que fazer escolhas, infelizmente nem tudo pode ser salvo, nem tudo podemos controlar, principalmente as pessoas, se quiserem se retirar, fiquem a vontade, mas tambĂ©m saiba a hora de vocĂȘ ir embora, vocĂȘ tambĂ©m merece pessoas que lutem por ti e que façam de tudo para manter em suas vidas, vocĂȘ tambĂ©m merece ser amado e lembrado. pratique a lei do desapego, existe certas coisas que infelizmente temos que deixar, mas nĂŁo podemos ir junto com elas, mantenha o pĂ© no chĂŁo, no final Ă© vocĂȘ, por vocĂȘ.
Elle Alber
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star-elysiam · 9 months ago
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ლ Simón Hempe x Fem!Reader | Aquariano nato ლ
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◍ Resumo: Simón Hempe na skin de aquariano nato putifero, que pega a irmã do melhor amigo quando ele não está por perto
◍ Aviso: Menção de maconha, álcool, smut (+18), masturbação feminina, sexo sem proteção (se protejam sempre), dirty talk
◍ Notas: Amo a possibilidade que essa skin de aquariano nato seja quase real, jĂĄ que o nosso querido aqui Ă© geminiano e nĂŁo passa muito longe disso, por ser o mesmo elemento
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‱ Seu irmão nem sonhava com o que o melhor amigo dele fazia quando ele não estava por perto;
‱ Existia um combinado entres os amigos dele, na verdade era uma regra especial e era apenas direcionada para o SimĂłn, para nunca tentar nada com vocĂȘ. Conhecia bem o estilo de vida do amigo e nĂŁo queria isso para vocĂȘ. NĂŁo que ele decidisse nada sobre sua vida amorosa afinal, vocĂȘ era adulta e poderia fazer as prĂłprias escolhas. PorĂ©m, pensando no seu bem, o que ele nĂŁo queria ver era a irmĂŁ mais nova sendo mais uma na lista infinita de SimĂłn Hempe;
‱ NĂŁo ficar com a irmĂŁ dele era o Ășnico pedido que ele tinha feito. Pena que regras sĂŁo feitas para serem quebradas. Certo? Certo. Pelo menos era assim que funcionava na cabecinha do Hempe;
‱ Tudo começa em alguma ida sua no apartamento do seu irmĂŁo. Em uma das visitas ele estava lĂĄ, era “uma noite dos garotos” e vocĂȘ nĂŁo sabia. Como vocĂȘ Ă© a irmĂŁzinha querida, Ă© lĂłgico que seu irmĂŁo nĂŁo iria te mandar embora;
‱ Vai te apresentar para a galera e quando Simón se apresenta, vai soltar alguma gracinha para te fazer dar alguma risada, já ganhando um olhar atravessado do amigo;
‱ Simon vai ser um dos primeiros a puxar papo contigo, vai te ver ali na varanda do apartamento e vai chegar como quem não quer nada, vai te oferecer uma cerveja e vai puxar conversa;
‱ Vai te oferecer um baseado mas vocĂȘ nĂŁo aceita, nĂŁo queria discutir com seu irmĂŁo por isso. NĂŁo era que vocĂȘ nunca tenha fumado um, Ă© que ele nĂŁo gostava que fizesse. E isso jĂĄ foi assunto de vĂĄrias brigas entre vocĂȘs, pois ele nĂŁo poderia cobrar de vocĂȘ, o que ele tambĂ©m fazia;
‱ SimĂłn em momento algum vai deixar a conversa morrer, vai querer conversar sobre qualquer tipo de assunto. Ele tem uma lĂĄbia tĂŁo boa que a conversa sempre flui de forma natural, podem falar sobre os assuntos mais variados possĂ­veis, dos mais aleatĂłrios atĂ© os mais sĂ©rios. VĂŁo conversar desde signos atĂ© a escassez de ĂĄgua em alguns paĂ­ses africanos e as formas de reverter esse problema sem causar algum desequilĂ­brio ambiental, qualquer coisa que faça vocĂȘ ficar a noite toda ali do lado dele;
‱ O motivo? Criar um elo com vocĂȘ, o suficiente para te deixar confortĂĄvel com a presença dele;
‱ Vai querer te fazer rir sempre que puder. Ele Ă© esperto, sabe que rir Ă© uma das melhores tĂĄticas para se aproximar e conseguir estar entre suas pernas em um curto prazo, sem ser tĂŁo cara de pau;
‱ Ele Ă© a personificação perfeita daquele conceito de homem engraçado que te faz rir o suficiente atĂ© vocĂȘ perder a noção do tempo e sĂł se dar conta quando estĂĄ pelada na cama dele;
‱ NĂŁo que ele nĂŁo fosse cara de pau, sĂł faltava usar Ăłleo de peroba para hidratar a pele. SĂł gostava das conquistas e por isso trabalhava bem a lĂĄbia e as vezes, levava a situação em banho-maria. Se fazendo de bom moço atĂ© dar o bote;
‱ Ao longo da noite, ele vai ficando ainda mais soltinho com vocĂȘ, vai tocar seu braço inĂșmeras vezes enquanto conta uma piada qualquer, zoando seu irmĂŁo. Que vai ficar com um bico do tamanho do mundo observando vocĂȘs dois tĂŁo prĂłximos na varanda do apartamento dele;
‱ É depois dessa noite que a regra entre eles dois Ă© criada;
‱ Vai de despedir de vocĂȘ e vai fazer a gracinha de ir dar um beijo na bochecha e acabar pagando no canto da sua boca;
‱ Atacante como só ele, se despede e mesmo de costas, dava para ver o sorriso convencido que ele esbanjava de orelha a orelha;
‱ Sabia que o efeito Hempe jĂĄ estava caindo sobre vocĂȘ e vocĂȘ nĂŁo podia negar, tinha amado;
‱ Se chamar ele para sair outro dia, ele diz que jĂĄ tem compromisso e nĂŁo faz questĂŁo de dizer o que vai fazer. VocĂȘ nĂŁo julga ele, atĂ© porque acaba fazendo o mesmo;
‱ Se chegar em um barzinho e encontrar ele por lá, ele vai falar na maior tranquilidade que esse era o compromisso e que não podia deixar os amigos na mão;
‱ Mais tarde naquela noite, quando ver vocĂȘ indo em direção ao banheiro, vai te seguir. Como ele Ă© um bom moço, sĂł quer saber se vocĂȘ estĂĄ bem. Certo? Errado;
‱ Vai chegar falando exatamente isso mas entre uma palavra e outra vai te encurralar na parede ainda enquanto conversam, vai deixar um braço de cada lado da sua cabeça e quando menos se der conta, vão estar aos beijos ali mesmo, no pequeno corredor de acesso aos banheiros;
‱ Vai checar se um dos banheiros está vazio e quando confirmar, vai te arrastar para um deles, trancar a porta e vão continuar a se pegar lá dentro;
‱ Seu irmĂŁo que tambĂ©m estĂĄ no barzinho, vai perceber seu sumiço e o do Simon, mas nĂŁo desconfia tanto. Afinal, banheiros desses lugares geralmente tem fila e o Simon com certeza deveria estar se agarrando com alguma por aĂ­. E realmente estava, sĂł nĂŁo sabia que era a irmĂŁ dele;
‱ As mĂŁos passeavam desesperadamente pelo corpo um do outro, os beijos eram rĂĄpidos e desesperados, como se fosse o Ășltimo e dependessem disso para viver, tudo muito rapido e intenso;
‱ Ele te encosta na pia e levanta seu vestido atĂ© a altura da sua cintura, para facilitar. Ao mesmo tempo que vocĂȘ abre a calça dele, passando a mĂŁo pelo volume marcado na cueca;
‱ Ele empurra sua calcinha para o lado, deslizando o dedo pela umidade e de surpresa, penetra o dedo indicador. Rapidamente ele busca por sua boca, para abafar o gemido desesperado que solta. Ele acelera as estocadas e adiciona mais um, fazendo seu desespero aumentar;
‱ Ele te atiçava, falava as maiores baixarias no seu ouvido. Diz o quanto ficou ansioso por isso, por ter vocĂȘ se derretendo toda nos dedos dele. Vai continuar com o vai e vem com os dedos, agora pressionando o polegar sobre seu ponto sensĂ­vel, estimulando seu clitĂłris com movimentos circulares;
‱ Ele sabe que vocĂȘ nĂŁo vai aguentar por muito mais tempo e acelera os movimentos. "Dale bebita, venga", e segundos depois vocĂȘ chega ao ĂĄpice;
‱ "Ay nena, ahora tu seras mi nueva perrita", ele diz, após lamber os dedos molhados com o seu mel;
‱ As batidas na porta do banheiro jĂĄ tinham começado, uma fila jĂĄ começava a se formar do lado de fora mas nem por isso ele deixou de te virar, deixando de frente para o espelho e te tomar por trĂĄs. NĂŁo demorou muito para que ele chegasse ao limite, espalhando o gozo por sua nĂĄdega e coxa. VocĂȘ chegou ao limite primeiro que ele, por ser o seu segundo orgasmo da noite;
‱ Ele vai te ajudar a se limpar e se arrumar. Quando saĂ­ram sĂł tinha uma garota esperando do lado de fora, que visivelmente estava super bĂȘbada e pouco ligando para o que faziam juntos ali no banheiro. Provavelmente o restante deve ter desistido;
‱ Outro dia, sua colega de trabalho te mostra uma foto do cara que ela deu match no Tinder e para sua nĂŁo surpresa, era o prĂłprio, primeiro e Ășnico SimĂłn Hempe;
‱ Ele vai mandar mensagem querendo saber de vocĂȘ e como vai sua vida, falando que nunca mais se viram e que precisavam se encontrar, jĂĄ dando a entender que seria no seu apartamento e o que iriam fazer;
‱ Se perguntar em relação a sua colega, ele vai desconversar, falar que não conhece, que nunca viu;
‱ VocĂȘ nĂŁo cobra nada demais dele, afinal, nĂŁo sĂŁo mais do que amigos com benefĂ­cios;
‱ Vai passar no seu apartamento para jogarem conversa fora e diz que não foi com nenhuma segunda intenção, que só queria ver um filme ou algo do tipo;
‱ Lógico que não conseguiu sustentar por muito tempo e quando menos esperava, já estavam no seu quarto com a cabeceira da cama batendo contra a parede, por conta de todos os movimentos;
‱ A noite foi tão longa que no fim, tiveram que fazer uma cama improvisada na sala, já que haviam quebrado a sua cama em dois lugares;
‱ Riam demais do acontecido, ali deitados enquanto dividiam o Ășnico baseado embolado que SimĂłn tinha;
‱ Riam da possibilidade dos vizinhos terem ouvido tudo e por talvez vocĂȘ receber uma multa do condomĂ­nio, pelo barulho que fizeram;
‱ Ele dormiu no seu apartamento mas isso nĂŁo significava nada, nĂŁo Ă©? Tomaram cafĂ© juntos, lembrando dos acontecimentos da Ășltima noite e tudo ia bem, atĂ© seu irmĂŁo aparecer de surpresa e ele precisar se esconder em seu quarto;
‱ Ele desconhecia limites mas nĂŁo estava afim de descobrir se seu irmĂŁo tambĂ©m desconhecia, principalmente com ele;
‱ Por mais que ele quisesse negar, vocĂȘ era a melhor nĂŁo namorada que ele tinha conhecido e talvez a melhor transa;
‱ Óbvio que ele nunca iria admitir isso, aceitar isso seria o mesmo que acabar com a liberdade dele e o estilo de vida que tanto amava. Ele poderia negar mas se o destino quisesse que as coisas tomassem um caminho diferente, isso iria acontecer.
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babydoslilo · 1 year ago
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Loaded Gun
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A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo da franja jogada com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Jå fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); pain kink; cock slapping (não são tapas, mas o H vai sentir bastante dor nas bolas).
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Louis costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, não se preocupava muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas repassava todos os detalhes e conferia com os colegas de trabalho se suas partes estavam feitas e se tudo estaria pronto para mais tarde. 
Em geral, pegava o voo das 18h03min, pois sabia que o horårio da troca de turno entre o pessoal da segurança e os atendentes do aeroporto era às seis da tarde e eles demoravam, pelo menos, cinco minutos para se estabelecerem em seus devidos lugares, dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsåvel pelo check-in dos passageiros são mestres em ter. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrårio, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo que chegam no serviço. 
Alguns bons minutos antes do horĂĄrio marcado ele se dirige ao seu emprego, que tinha um horĂĄrio bastante flexĂ­vel por sinal, pega as trĂȘs malas de metal na cor cinza que irĂŁo ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessĂĄrios para desembarcar e permanecer na Espanha, estĂĄ batendo com o peso mĂĄximo permitido para ficar consigo durante a viagem. 
Louis Tomlinson era representante de uma empresa de cosméticos colombiana e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional, conhecia até alguns funcionårios e a moça da cafeteria jå fazia um desconto amigåvel de tantas vezes que viu o homem baixinho dos lindos olhos azuis por ali. Ainda que os cremes e loçÔes que carregava para lå e para cå não fossem tão bons assim, o garoto propaganda dava conta do recado. 
A baixa estatura, os cabelos castanhos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aqueles olhos azuis espremidinhos e inchados de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessåria de que um garoto como ele jamais iria ter a capacidade de mentir ou oferecer produtos ruins aos futuros clientes. Afinal, isso mancharia a imagem dele no cenårio mundial do ramo dos cosméticos.
Como se nĂŁo fosse o bastante, a lĂĄbia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada por passar por tantas variaçÔes de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer vocĂȘ acreditar que o mar Ă© doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegĂĄvel que Louis Tomlinson nasceu para fazer isso, ele era o melhor, sem dĂșvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortåvel. Era quase possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçå-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
Louis nĂŁo tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu cafĂ© preto enquanto observava as trĂȘs malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira atĂ© o raio-X obrigatĂłrio e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele nĂŁo sabia muito bem, sĂł tinha certeza que as veria novamente no destino final.  
Exatamente quando o quadro dos seguranças do aeroporto avisou o tĂ©rmino do turno, chegou a vez de Louis entregar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram trĂȘs placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar atĂ© seus ossos, quase um portal mĂĄgico para apreender possĂ­veis armas e drogas. Assim, te orientavam a entrar, esperar alguns segundos e fim: vocĂȘ estĂĄ liberado, boa viagem. Pelo menos tinha sido assim atĂ© agora. 
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Harry Styles levava para assumir seu lugar. Certo que nĂŁo chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pĂ© naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in Ă  alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças nĂŁo corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais Ă© capaz de torrar a paciĂȘncia de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava os suspensórios nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez. 
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lå fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na årea das bagagens, Harry ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em caixas grandes e brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as donas não iriam fazer uso durante o voo. 
Em ocasiÔes como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegå-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta. 
Sorte sua que o porte alto e mĂĄsculo que tinha, junto com os mĂșsculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossĂ­vel de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no mĂĄximo pensaria que foi de compaixĂŁo pelas pobres moças solitĂĄrias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da embarcação dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais atĂ© seguirem a fila com destino Ă  ĂĄrea de entrada do aviĂŁo. O trabalho em si era simples, esperar a mĂĄquina acender a luz verdinha e liberar a pessoa ou, quando hĂĄ alguma intercorrĂȘncia, passar o bastĂŁo que tambĂ©m Ă© detector por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pĂ©s. NĂŁo era muito diferente das portas giratĂłrias que se encontram em bancos ou dos bastĂ”es detectores utilizados nas portarias de festas e saĂ­da de sala em concursos pĂșblicos, nĂŁo tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos verdes vasculharam o local jå cÎmodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar. 
– Styles, o terceiro portĂŁo da entrada norte detectou alguma coisa, vai lĂĄ dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que alguĂ©m dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, nĂŁo tem nada suspeito.. talvez a mĂĄquina esteja com o mesmo problema do outro mĂȘs..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente nĂŁo era justo que alguĂ©m ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Styles-
– Desculpa, senhor, estou indo lá agora mesmo. 
Ainda pĂŽde ouvir algum resmungo do outro lado, mas nĂŁo deu tanta importĂąncia. Pegou o detector de mĂŁo e deu passos largos atĂ© estar prĂłximo da morena com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a mĂĄquina deve estar com algum problema” e jĂĄ jĂĄ iriam resolver. Aparentemente o mais baixo nĂŁo tinha motivos para se preocupar.
Harry se aproximou o suficiente para ter as orbes azuis focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o låbio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Louis Tomlinson, 24 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho
 nada incomum. Olhou novamente para os olhos azuis tão afiados quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reaçÔes alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração jå deviam ter sido feitos pela colega de trabalho, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distùncia de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais provåveis de se esconder uma arma. 
Toda a parte de trås estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o cacheado que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu corar pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, jå quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar. Os olhos verdes subiram em confusão, encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme e ele até tentou subir alguns centímetros e conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Jïżœïżœ viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas nĂŁo era possĂ­vel que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visĂ­vel nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portåtil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que ficava a disposição quando os funcionĂĄrios precisavam de mais privacidade, seja lĂĄ o motivo, tambĂ©m tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessĂĄrio, notificar a polĂ­cia para que um breve interrogatĂłrio e investigação tenha inĂ­cio ali mesmo. Tudo para nĂŁo gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em pĂșblico, e resguardar o nome das empresas aĂ©reas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armĂĄrio de metal onde podia-se guardar objetos apreendidos atĂ© que a polĂ­cia viesse dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e trĂȘs cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Louis entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feiçÔes tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava tão acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso.. até mesmo suas malas jå foram despachadas com segurança e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiavam de temor apesar dele não deixar transparecer. 
– Certo, vocĂȘ prefere me contar que tipo de arma ou droga vocĂȘ pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos pelo jeito difĂ­cil? – a voz rouca e rĂ­spida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando Ă  sĂłs. 
– Eu nĂŁo sei do que vocĂȘ tĂĄ falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. NĂŁo iria baixar a cabeça sĂł porque um homem gostoso ameaçou ser difĂ­cil com ele, nĂŁo tinha o que esconder, afinal. – VocĂȘ pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste enquanto olhava para as prĂłprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Harry não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grande e grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irînico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, gracinha. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes branquinhos estavam Ă  mostra e algumas ruguinhas se formavam ao redor dos olhos cristalinos. Arrumou a postura dando ĂȘnfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pĂŽs as mĂŁos cruzadas atrĂĄs da cabeça ainda encarando Harry como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estÎmago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir. 
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – “chega desse joguinho”, ele pensou. 
Assim que Louis se colocou em tal posição, Harry tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciĂȘncia de Louis se transformar em resmungos quase inaudĂ­veis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Louis teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do mais novo. 
Harry jĂĄ estava de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda. Por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e grande, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e sĂł recobrou a consciĂȘncia ao escutar um risinho abafado, notando, assim, o quanto tinha apertado a pele do outro com sua distração. NĂŁo demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Louis porque nĂŁo confiava em si mesmo o suficiente para crer que nĂŁo faria outra coisa vergonhosa em seguida, e logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pålidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocĂȘ – pigarreou para clarear a voz e nĂŁo demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– VocĂȘ quem manda, gracinha. Assim estĂĄ bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possĂ­vel.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa social e crachå com a identificação profissional. 
A visĂŁo que Louis tinha podia explicar o porquĂȘ sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tĂŁo alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mĂŁos, antes firmes, mas que agora estavam trĂȘmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele nĂŁo fosse fĂĄcil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitåria pelos låbios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trås, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrårio, um gemido manhoso escapou pelos låbios gordinhos. 
– Parece que vocĂȘ gostou bastante do que achou aĂ­, nĂŁo foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesĂŁo. – Talvez vocĂȘ queira dar uma olhadinha pra ter certeza que nĂŁo Ă© nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tĂĄ? NĂŁo precisa ficar assustado, acho que vocĂȘ vai saber lidar direitinho com ele.. é  sĂł colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Louis utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lå dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Louis hå pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Harry tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seus suspensórios que esquentavam e apertavam como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Harry entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa. 
Inseguro e um pouco letĂĄrgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Louis usava atĂ© liberar toda a extensĂŁo grandiosa que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Harry que alguns segundos se passaram atĂ© ele notar a pequena jĂłia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frĂȘnulo. 
– Oh, merda! – Harry soltou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visĂŁo.  Uma das mĂŁos correu para apertar com força o montinho na calça escura que era seu pĂȘnis, era quase demais para ele saber que foi aquela maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – VocĂȘ tem a porra de um piercing! 
– Gostou, gracinha? – sorriu com a lĂ­ngua entre os dentes, nĂŁo deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alĂ­vio. – VocĂȘ devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Harry murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma årea tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa a sensação de a ter ali. 
Passou a arrastar a língua para cima e para baixo, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em sua frente. 
A glande deixava expulsar prĂ© porra aos poucos, atraindo a atenção e luxĂșria do maior para ali atĂ© fazĂȘ-lo envolver toda a cabecinha com os lĂĄbios vermelhos. Era tĂŁo quentinho e molhado, sua boca se sentia tĂŁo preenchida com a ponta gorda ali dentro, ainda utilizando a lĂ­ngua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. 
Louis não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos verdes estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha jå preenchida com tão pouco que não lembrava de Louis em sua frente. Era como se o pau dele criasse personalidade e estivesse ali para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos verdes tomados pela pupila negra ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos. 
Nada saia dos lĂĄbios deles que nĂŁo fossem gemidos e murmĂșrios em prazer. Os olhos claros se encaravam ao que Louis conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais prĂłximo da sua virilha, se sentindo ser engolido com dificuldade, mas o outro jamais desistia. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Harry aguentar sĂł deixavam tudo mais excitante, as lĂĄgrimas que preenchiam os olhos verdes quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Louis e sentia a glande forçar a garganta, faziam um bom combo. 
– VocĂȘ Ă© tĂŁo bom nisso, gracinha.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Harry voltada para seu rosto, mas nĂŁo deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – TĂŁo imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, nĂŁo era? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensĂŁo. – NĂŁo sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tĂŁo mansinho levando meu pau tĂŁo fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, nĂŁo acha? – estalou a lĂ­ngua no cĂ©u da boca algumas vezes em um somzinho de repreensĂŁo. 
Harry gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos Ășltimos segundos. O penteado hĂĄ muito nĂŁo existia mais, restando apenas fios caĂ­dos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado do mais velho.
NĂŁo demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua lĂ­ngua e a sensação de ardĂȘncia no canto dos lĂĄbios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Louis. Mas, sem sucesso. 
– Quero vocĂȘ de pĂ© agora, senhor segurança. MĂŁos na parede, sem olhar para trĂĄs!
°°°°°
A textura fria e lisa da parede clara trazia um nervosismo fora do comum, o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente e acabar cedendo ao próprio desejo. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Louis entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Louis estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que ele deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. A respiração descontrolada de Harry seria visível mesmo que Louis não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mĂŁo pesada nĂŁo negava o controle e logo puxou o maior pela parte traseira do suspensĂłrio, segurando firme a cintura dele por ali e nĂŁo deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Harry podia sentir o calor que emanava daquela regiĂŁo e ia direto para sua entrada, contraindo os mĂșsculos sem querer a cada novo impulso recebido. 
Ambos não tinham muito tempo até algum outro funcionårio ir verificar o que o maior tinha achado, isso se jå não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Louis não fez cerimÎnia e desceu as tiras dos ombros musculosos, afrouxou também o cinto de Harry, mas apenas o bastante para conseguir descer a calça e cueca dele até a curvinha da bunda, logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– NĂŁo, o- o que? – os olhos verdes desceram atĂ© as prĂłprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta sĂł um pouquinho, eu vou deixar vocĂȘ me foder.. sĂł, por favor, me solta um pouquinho.. ta doendo, por- por favor..
– Te foder? – um riso debochado escapou dos lĂĄbios fininhos que jĂĄ enchiam de saliva ao olhar aquela bundinha redonda apertadinha para si. – Eu nĂŁo vou te comer, querido.. vocĂȘ nĂŁo facilitou pra mim hoje e eu nĂŁo vou facilitar para vocĂȘ agora. Eu vou foder essas coxas gostosas e me esfregar na sua entradinha gulosa atĂ© vocĂȘ implorar pra eu entrar em vocĂȘ nem que seja um pouco.. depois eu vou gozar tanto nessa sua bunda de vadia para vocĂȘ passar o resto do expediente lembrando de mim ao sentir o uniforme todo grudento com a minha porra. 
– Mas e eu.. P-posso tirar as mĂŁos da parede e me tocar, por favor? Vou ser bom, eu prometo, sĂł.. por favor, faz.. faz alguma coisa. – Harry se sentia tĂŁo duro e sensĂ­vel, estava dolorido pelo tempo que estava excitado e nĂŁo teve nenhum toque, sem contar a parte excruciante mais pra baixo que fazia seu cĂ©rebro rodar. Suas nĂĄdegas foram afastadas com força enquanto implorava, as mĂŁos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia atĂ© ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
–  MĂŁos na parede, eu nĂŁo vou repetir. Se vocĂȘ tirar eu vou te deixar duro e sozinho aqui para qualquer um te achar nesse estado. VocĂȘ nĂŁo vai querer isso, vai, meu bem? – usou o tom de voz mais doce esbanjando manipulação enquanto observava com fome aquela entradinha piscar tĂŁo prĂłxima do seu cacete.
– NĂŁo.. – sussurrou em desistĂȘncia. SĂł lhe restava aproveitar ao mĂĄximo o que lhe era ofertado. 
Assim que terminou de falar com um tom de voz baixinho, apoiou a testa na parede gelada a sua frente e pÎde ouvir um barulho molhado, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre suas nådegas nuas. Louis tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas branquinhas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as. 
Não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até ali, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Harry conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato. Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Louis e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenÎmeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas o mais velho não conseguia controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Louis, que vinham cada vez mais åsperas pela pouca lubrificação e råpidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Harry e os grunhidos e palavrÔes que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando. 
Louis estava fascinado e nĂŁo conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. Mal prestava atenção no seu redor, atĂ© que pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da cabeça do maior, e pela forma que o corpo do outro reagiu, travando os mĂșsculos completamente ao ponto de prender o membro de Louis enquanto ele deslizava para cima e para baixo, o ponto dele realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Harry, mas ele nĂŁo tinha energia para reagir e responder que estava ali, nem sequer parecia estar escutando, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tĂŁo roxa e negligenciada prĂłxima Ă  parede, implorando por piedade e um mĂ­nimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Louis mudar o local em que se enterrava e em uma Ășnica estocada, deslizou sua extensĂŁo por entre as coxas de Harry, naquele pequeno espaço entre as bolas jĂĄ tĂŁo apertadas e o tecido da calça suspensa.
Bastou esse contato na regiĂŁo que estava esquecida atĂ© entĂŁo para Harry achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lĂĄbios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mĂŁos deixou a parede para tapar com força a prĂłpria boca. Nem pensou nas consequĂȘncias disso, era tudo tĂŁo intenso.. a ardĂȘncia em sua bunda pela fricção, os mĂșsculos dos braços que tremiam de fadiga por estarem suspensos por tanto tempo, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pelo seu chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah nĂŁo, gracinha.. VocĂȘ nĂŁo devia ter feito isso. 
Não deixou que Harry tomasse uma mínima respiração e jå estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, metendo ainda mais o cacete nas coxas apertadas. Conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tensa que fazia relevo na parte superior do membro rijo, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali. 
Louis passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Harry ficar em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os låbios judiados, senão seus gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto. 
Os olhos verdes ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar Louis ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto sendo dito algo como “vou mandar alguĂ©m lĂĄ para checar o que houve” e assim como o desespero saĂ­a feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Louis indomĂĄvel e sem fĂŽlego atrĂĄs de si para fazer com o que Harry gozasse forte, respingando porra pelo chĂŁo e parede em que estava encostado. 
Louis sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala nĂŁo se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparĂȘncia dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa toda amassada, o crachĂĄ estava em algum lugar pelo chĂŁo, as tiras do suspensĂłrio pendiam soltas ao lado das pernas longas e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Louis que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos låbios abertos. As orbes azuis abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Harry, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada. 
– Agora vocĂȘ vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, nĂŁo quero que pensem que vocĂȘ cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – o sorriso de Louis era preguiçoso apĂłs o orgasmo, mas a ordem nĂŁo deixava brechas para ser desobedecida. 
– Sim, eu vou.. – a voz de Harry estava falhada e rouca, talvez ele não devesse ter gritado tanto. 
Nem ajeitou a prĂłpria bagunça antes de cair de joelhos mais uma vez, a calça ainda abaixada, o membro agora flĂĄcido e aliviado Ă  mostra para quem quisesse ver, e a lĂ­ngua rosada jĂĄ estava fora da boca antes mesmo de encostar no cacete de Louis. A pele toda melada estava macia, nĂŁo mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Harry deslizar sua lĂ­ngua em lambidas gordas desde a base atĂ© o topo, limpando qualquer mĂ­nimo resquĂ­cio que ainda tivesse da porra quentinha e aproveitando alguns segundos para chupar o frĂȘnulo soltinho agora, o piercing ali voltando a brilhar com a cor original e recuperando a temperatura habitual, deixando o contato tĂŁo geladinho dentro da boca quentinha que ele quase nĂŁo queria largar. 
– Bom.. acho que tî livre para pegar o próximo voo, não estou, senhor segurança? 
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E ai, gostaram?? Espero que sim 💕
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tecontos · 6 months ago
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Levei rola... Adoro!!!
By; Vanessa
Oi me chamo Vanessa, sou casada, tenho 26 anos, sou loira cabelĂŁo com 1,75m, magra corpinho de modelo, seios e bumbum pequenos.
Sou casada, meu marido tem 41 anos, ele trabalha como diretor de produção em uma plataforma de petróleo aqui no Rj, isso faz ele passar alguns dias fora de casa me deixando muitas vezes subindo pelas paredes, eu não sou santa, traiu mesmo, eu gosto mesmo é de dar, e muito e só saio com preto, como toda boa loira, e tenho meus mil contatinhos.
Outro dia, estava esperando a minha vez na manicure do lado de fora do salĂŁo enquanto conversava com uma amiga que estava fumando um cigarro. Quando entrou um preto maravilhoso no salĂŁo, grande, forte, de barba. Ele veio pelas minhas costas e nĂŁo vi ele chegar, ele entrou e ficou de papo com a minha amiga uns minutos. Esperei o gato sair e entrei, mas nĂŁo sem antes secar ele de cima abaixo quando nos cruzamos. Na mesma hora perguntei pra minha amiga quem era o touro.
- Primo de uma amiga, gostoso, cachorro e maludo, do jeito que vocĂȘ gosta, disse ela.
Passa dia, menos dia, estĂĄva eu subindo a ladeira cheia de sacola de compra pesada, quando o primo da amiga me para e se oferece pra me ajudar a subir com as sacolas. Óbvio que aceitei. A minha buceta chegou a se babar toda, ia ser hoje que eu ia dar pra ele, ainda bem que a casa tava arrumada. Ele entrou com as sacolas e as colocou na cozinha, parei do lado dele, encostada na mĂĄquina de lavar, cabelĂŁo solto, short e top minĂșsculos, sandalinha havaiana e francesinha. Deixei ele me secar bastante, enquanto ele me olhava e trocĂĄvamos algumas palavras.
- Quer um café?
- Quero.
Quando me virei na pia pra preparar o café, o cachorro se encostou em mim todinho. Me pegou na cintura, o peito nas minhas costas, a boca no pescoço, a rola jå bem dura na bunda. E rebolei. Fui arrumando a cafeteira enquanto ele ia me bolinando. Botou os bicos pra fora do top e apertou. Encheu as mãos na minha bunda, apertou bem e bateu, uma, duas, na terceira agarrou bem firme de novo e abriu. Meu rabo jå estava implorando por aquele macho.
Depois que acabei tudo, liguei a cafeteira e me virei pra ele na pia. Ele voou em cima de mim e me beijou. Me agarrou, me chupou, me lambeu toda me deixando jĂĄ mole. Arriou o top fazendo os peitinhos bicudos saltarem e jĂĄ veio engolindo eles. Primeiro um e depois o outro, lambeu, chupou e mordeu bem gostoso, gemi como cadela no cio.
Ele me catou pelos cabelos e me arriou, eu obedeci e ajoelhei, puxei a bermuda com as mãos junto com a cueca e aquela rola enorme pulou pra fora. Nem pensei e cai de boca já engolindo tudo. Acabou de endurecer na minha boca e chupei as bolas. Chupei bem gostoso e sem pressa, e ele gemeu
 Voltei pra rola agora com ela tinindo de dura e engoli tudinho de novo.
Ele tomou posse de mim de novo, me catando firme pelos cabelos, na mesma hora ele começou a comandar a mamada, fiquei toda mole e me deixei levar, e ele fodeu minha boca com vontade. Batia com a rola na minha cara, esfregava e eu só obedecendo boazinha, babei e chupei muito.
Me levantou pelos cabelos e me jogou de cara na pia. Tirou o short, empinou bem o meu rabo, afastou a calcinha e meteu. Meteu de um vez só. Eu jå tava toda molhada e doida pra ser comida, mas como era enorme, deu aquela fisgada me fazendo arrepiar toda. Ele nem se abalou comigo, deu umas metidas bem fundas e devagar jå me fazendo gozar a primeirai vez. Começou a fincar firme e devagar, tirando e pondo tudinho, e eu gemendo jå querendo gozar de novo.
Quando percebeu que a raba ja tava toda molinha e macia na rola dele, me catou firme pela cintura e começou a socar. Gozei a segunda mas ele continuou metendo, e eu continuei gozando. Quando ele viu que ia gozar, me puxou pelo cabelo de novo e gozou forte na minha cara me lambuzando todinha.
Na mesma hora o gato me levantou, me pegou no colo como se eu nĂŁo pesasse nada e me levou pro quarto. Me deitou de ladinho, se encaixou atrĂĄs de mim e comigo mole ainda das gozadas, meteu de novo, a rola entrou que nem faca quente na manteiga. Foi metendo devagarinho e rebolando bem gostosinho atrĂĄs de mim. Quando dei por mim ele jĂĄ tava socando sem pena. A rolona deslizava gostoso e minha buceta sĂł mastigava.
Me virou de papai-mamãe com as pernas nos braços dele e meteu. Meteu muito. Meu caldo escorria e ele metia sem parar até que deu umas fincadas bem fundas e gozou dentro gemendo muito, desabando em cima de mim.
Descansamos um pouco e ele já veio me colocando de quatro. Me pegou pelo cabelo e fincou gostoso a rolona dura no meu cuzinho, e já veio socando. A mão grossa estalava na bunda com uns tapas que me faziam gemer deliciosamente. O corpo enorme e forte dele me sacudia toda a cada bombada funda e gozei, gozei, gozei
 .
Dei horrores nesse dia, depois ainda sentei até não aguentar mais, e o tronco sempre duro. Depois desse dia ele passou a me comer sempre que meu marido esta lå na plataforma, é só mandar zap que ele vem correndo me comer gostoso.
Enviado ao Te Contos por Vanessa
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vltpodcast · 24 days ago
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A VOZ DA VERDADE - EpisĂłdio #02
SaudaçÔes, moradores de Arcanum! Quem lhes fala Ă© a Voz da Verdade, trazendo para vocĂȘs uma atualização sobre o que vem acontecendo na nossa bela cidade. Desde o primeiro episĂłdio, tenho recebido mensagens de apoio daqueles que querem ter uma conversa franca sobre todas as mentiras que tĂȘm sido contadas para nĂłs, assim como ameaças que eu tenho certeza de que partem de um certo governante que nĂŁo deixa o seu trono de vidro para nada, nem mesmo para tentar nos enganar com uma melhor encenação de compaixĂŁo.
Estamos perto do aniversĂĄrio de um mĂȘs da tragĂ©dia no Baile das Sombras, e depois de nos oferecer um pronunciamento raso, garantindo que os culpados seriam levados para a justiça, continuamos sem respostas oficiais, tendo que fingir normalidade diante do clima de insegurança que se espalha pela cidade. Aumentar a quantidade de soldados nas ruas deveria nos deixar mais tranquilos? Os mesmos soldados que nĂŁo viram nada quando a caixa foi deixada na entrada do SortilĂ©gio da GanĂąncia, na noite mais importante da cidade? 
Malachai Wheeler e Carter Montgomery mereciam que os seus colegas da Citadel tivessem maior cuidado, maior preocupação em fazer justiça por eles. Mas serĂĄ que podemos mesmo culpar nossos soldados quando eles respondem a alguĂ©m que parece ter seus prĂłprios interesses em jogo? É difĂ­cil acreditar que o CapitĂŁo Rosado esteja se esforçando para resolver esse terrĂ­vel crime quando o seu histĂłrico inclui investigaçÔes sobre a sua conduta que foram jogadas para debaixo do tapete sem qualquer explicação.
E por falar em encobrir rastros, quem leu a entrevista postada pelo Arauto do Outono com Nero Ravencroft? Inicialmente, me causou estranheza ler que ele nĂŁo tinha crĂ­tica alguma para fazer Ă  forma como as investigaçÔes tĂȘm sido conduzidas ou como Miguel tem se mantido recluso, mas me bastou vasculhar brevemente e achei a resposta. O jornal editou, e muito bem, algumas respostas do vencedor do concurso.
RepĂłrter: Ver o LĂșcifer na festa foi uma baita surpresa, nĂŁo Ă© mesmo? Pessoalmente, eu adorei a fantasia. Como Ă© finalmente poder estar prĂłximo ao seu pai novamente? VocĂȘs jĂĄ tiveram a oportunidade de conversar desde a chegada dele? Resposta Editada: Ele certamente nĂŁo perderia a chance de ir Ă  festa e se tornar o assunto da cidade, ele Ă© extravagante assim, mas acho que Ă© uma das coisas que mais gosto nele. Sobre sua outra pergunta, se jĂĄ conversei com ele, digamos apenas que o cumprimentei e Ă© isso. NĂŁo confunda relaçÔes familiares mundanas com as demonĂ­acas, nĂłs nĂŁo fazemos almoço aos domingos e conversamos sobre as amenidades do trabalho na semana. Os milĂȘnios e o inferno tornam “filho” apenas um tĂ­tulo. Resposta Original: Ele certamente nĂŁo perderia a chance de ir Ă  festa e se tornar o assunto da cidade, ele Ă© extravagante assim, mas acho que Ă© uma das coisas que mais gosto nele. E
 [muda de posição na cadeira] Ă© bom trazer um pouco de equilĂ­brio na balança moral da cidade, principalmente para criaturas das trevas jĂĄ que Miguel era o Ășnico poder polĂ­tico em Arcanum. LĂșcifer aqui nĂŁo abre maior espaço para a democracia, afinal? Pois se o poder Ă© centralizado na mĂŁo de um sĂł, se torna uma espĂ©cie de absolutismo e
 se importa se eu
? [acende um cigarro sem esperar resposta] sobre sua outra pergunta, se jĂĄ conversei com ele, digamos apenas que o cumprimentei e Ă© isso. Ele sabe da minha lealdade, nĂŁo confunda relaçÔes familiares mundanas com as demonĂ­acas, nĂłs nĂŁo fazemos almoço aos domingos e conversamos sobre as amenidades do trabalho na semana. Os milĂȘnios e o inferno tornam “filho” apenas um tĂ­tulo.
O jornal ainda finalizou a sua matĂ©ria nos dizendo que Nero pedia para os moradores deixarem as suas diferenças de lado, pois a cidade precisa da nossa cooperação e ajuda, e “Miguel [...] Ă© um só”. No entanto, ao ouvir o contexto, Ă© possĂ­vel notar que a sua mensagem final era muito diferente daquela que foi apresentada.
Nero: Até quando vão nos manter aprisionados nessa redoma, curvados aos caprichos daquele merda e sem qualquer coisa a dizer sobre que rumo as coisas tomam? Ao invés de tentarmos achar um culpado em nossos vizinhos, deveríamos estar deixando as diferenças de lado momentaneamente para assumir o controle da situação. Miguel é poderoso, mas ele é um só.
Entramos em contato com Nero para saber se ele tinha algum comentĂĄrio Ă  fazer, e ao contrĂĄrio de Miguel, ele nĂŁo nos decepcionou.
Eu deveria ter suspeitado que haveria censura por parte do Miguel. Ele sabe que seu poder estĂĄ ameaçado pelo ocorrido na festa e nĂŁo sĂł por isso, pela chegada de LĂșcifer tambĂ©m. LĂșcifer aqui nĂŁo abre maior espaço para a democracia, afinal? Ele trouxe um equilĂ­brio para a balança, deu uma nova perspectiva para criaturas das sombras e para aqueles que nĂŁo concordam com o Absolutismo de Miguel. O poder estĂĄ centralizado hĂĄ centenas de anos nas mĂŁos de um Ășnico lĂ­der e nĂŁo hĂĄ democracia nisso. Quando nĂłs demĂŽnios almejamos um posto ou subir na hierarquia, nĂłs tomamos esse poder atĂ© que outro mais poderoso ou mais forte tome nosso lugar. AtĂ© o inferno com suas prĂłprias leis consegue ser menos ditador e imperialista do que Arcanum. Puta merda, nem o direito de ir embora as pessoas possuem, ou manter contato com o mundo externo e agora temos a censura. Mas ainda sobre os acontecimentos da festa, espero que os familiares das vĂ­timas estejam sendo amparados. Alguns podem pensar que nĂłs demĂŽnios nĂŁo somos dotados de empatia, e realmente nĂŁo somos na maior parte do tempo, mas algumas coisas sĂŁo baixas demais. Seja lĂĄ quem foi que fez aquilo, alĂ©m de desrespeitar um territĂłrio neutro, acabaram com uma festa perfeitamente boa. E um ponto importante que vale ressaltar, Ă© que isso aconteceu bem debaixo do nariz do “todo poderoso Miguel”. Quando estava cuidando dos meus cĂ­rculos infernais, nada acontecia sem que eu soubesse, tinha total controle sobre o meu domĂ­nio e qualquer coisa de errado ou diferente que acontecesse, sei que o mesmo acontece com outras espĂ©cies, lĂ­deres de clĂŁs, packs, cortes e seja lĂĄ lĂșcifer o que mais; o que nos leva a conclusĂŁo de quĂŁo pĂ©ssimo lĂ­der ele Ă©. Passar uma mensagem para LĂșcifer? Por favor. Isso foi para causar histeria na cidade, abalar o poder. Provavelmente pode ser um golpe em breve, enquanto todos estĂŁo distraĂ­dos desconfiando uns dos outros. É a desarmonia entre as espĂ©cies que os tornam fortes, pois isso destrĂłi qualquer senso de pertencimento que pudĂ©ssemos ter para tomar o real controle sobre nĂŁo somente a cidade, mas nossas vidas. AtĂ© quando vĂŁo nos manter aprisionados nessa redoma, curvados aos caprichos daquele merda e sem qualquer coisa a dizer sobre que rumo as coisas tomam? Ao invĂ©s de tentarmos achar um culpado em nossos vizinhos, deverĂ­amos estar deixando as diferenças de lado momentaneamente para assumir o controle da situação. Miguel Ă© poderoso, mas ele Ă© um sĂł.
Antes de ir embora, gostaria de deixar um alerta. Soube, pelas minhas fontes, que Miguel teve algumas interaçÔes tensas com moradores da cidade que tentaram conversar com ele no Palåcio de Vidro, e nos próximos dias, ele deve introduzir uma nova distração para ganhar pontos com a cidade. Aproveite os mimos que ele certamente vai lhes dar, mas não se deixe enganar, ele não quer o nosso bem.
AtĂ© a prĂłxima transmissĂŁo com mais informaçÔes sobre o que eles nĂŁo querem que vocĂȘ saiba.
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imninahchan · 10 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: fwb, bebida alcoĂłlica, cigarro [bafora matĂ­as gnt nĂŁo fumem], uni!au, car sex, dirty talk, masturbação mĂștua, fingering, dumbification e degradação. Termos em espanhol — y bueno (‘pois bem’ e semelhantes), porfi (informal pra ‘por favor’), tranqui (‘tranquila/o’) ˚ ☜ ˚. ⋆ ⌝
꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ tentei reunir as ideias que vcs mandaram.
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đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š PELA JANELA, VOCÊ OBSERVA MATÍAS ATRAVESSAR A RUA E ENTRAR NO CARRO ESTACIONADO NO ESCURINHO, SOB A ÁRVORE ─────
Não sai de imediato, na verdade faz como se nem estivesse colocado os olhos naquela direção. Não quer dar sinais de nada, não quer abrir espaço para que os seus amigos possam fazer piadinhas, embora todo mundo aqui jå esteja mais do que consciente do seu rolo com o Recalt.
Permanece sentada no sofĂĄ, com a garrafa de bebida na mĂŁo. Tem uns dois caras jĂĄ virados na sua frente, rindo, misturando mate e ĂĄlcool, enquanto a batida monĂłtona da mĂșsica ecoa pelos cĂŽmodos. Espera uns minutinhos. Evita mirar a janela mais uma vez, nĂŁo quer parecer desesperada nem nada, mas olha vez ou outra, sĂł pra ter certeza que o carro estĂĄ lĂĄ.
Quando jĂĄ tĂĄ a maioria ao seu redor mais preocupada em cantar a letra promĂ­scua da canção do momento, vocĂȘ abandona a sua garrafa no cantinho do sofĂĄ e se esgueira pra fora tambĂ©m. Atravessa a rua, espiando sobre os ombros pra garantir que nenhum engraçadinho tĂĄ vindo atrĂĄs.
Puxa a maçaneta, mas a porta não abre.
Ah, pronto, começou... Revira os olhos, se esforça pra manter a postura, principalmente porque os saltos sĂŁo muito bonitos pra vocĂȘ ameaçar descer deles e arrumar confusĂŁo com esse moleque. DĂĄ umas batidinhas na janela do carro.
O vidro é aberto, desce devagarzinho até que a visão do corpo inclinado do rapaz apertando o botão na porta possa tomar seus olhos. Aquela carinha de quem não fez nada, o outro braço esticado pra fora da janela oposta porque segura um cigarrinho entre os dedos.
— Abre a porta, anda. — VocĂȘ cruza os braços.
— Pede com jeitinho.
— Matías.
— Pede com jeitinho.
VocĂȘ estala a lĂ­ngua, num suspiro. PorĂ©m, tomba o corpo pra frente, as mĂŁozinhas apoiadas no vidro da janela. A voz adocica, pisca os cĂ­lios com drama.
— Matí, abre a porta, vai, porfi...
Ele sorri, gosta como a frase começa e termina rimando, fica bonitinho. Finalmente, te deixa entrar. VocĂȘ resmunga, se ajeitando no banco de trĂĄs, o som do carro ecoa uma canção no baixinho, a playlist sendo controlada pelo celular sobre a coxa alheia.
Matías traga do cigarrinho entre os dedos, expulsa uma boa bufada de fumaça pela janela aberta ao lado. Te olha, oferece um trago.
NĂŁo, valeu, nega, com uma careta.
— E um beijo? — ele arrisca, sem vergonha alguma. Vem se aproximando, sĂł que vocĂȘ o detĂ©m com a palma da mĂŁo sobre o rosto masculino. Termina primeiro, Ă© o que justifica. — Posso soprar na sua boquinha... É sexy... — ainda insiste, descarado.
JĂĄ deveria ter se acostumado — tanto com a fumaça quanto com a canalhice —, os caras do teatro nĂŁo valem nada, e sĂŁo cercados de branco feito uma chaminĂ©. EstĂŁo de contatinho faz umas duas semanas. Deu um primeiro beijo nele numa outra festa onde foi com a sua amiga, e desde entĂŁo ele parece obcecado por ti. Foram dois beijos em situaçÔes diferentes o suficiente pra vocĂȘ arriscar que o Recalt acha que vocĂȘs sĂŁo, tipo, namorados. Mas nĂŁo Ă© como se fosse um problema tambĂ©m.
VocĂȘ gosta dele, nĂŁo Ă©? Por mais que o argentino te deixe maluca. A implicĂąncia que ele tem contigo pelo campus te dĂĄ tesĂŁo, curte o tom de voz debochadinho e a lĂ­ngua afiada. PorĂ©m, pra qualquer um que pergunte, vocĂȘs sĂŁo amigos. Se conheceram na exibição de uma das peças dele, e se complicarem com as perguntas vocĂȘ faz a sonsa, usa a carteirinha de que nĂŁo Ă© daqui e no hablo español e tals.
Ele sopra pela Ășltima vez, joga a bituca pela janela.
— Y bueno — umedece os lábios, levando o olhar aos seus —, posso te beijar agora, ou tem mais alguma restrição, madame?
VocĂȘ sorri, fazendo charme, porĂ©m o aceno com a cabeça faz que nĂŁo, entĂŁo o garoto usa o momento para colar seus lĂĄbios nos dele.
A língua traz um gosto åcido pro beijo; a nicotina, sim, mas também o sabor das bebidas que misturou desde que a festa começou. Empurra a sua, quente. Os låbios estalam, molhadinhos de saliva. O ritmo e o encaixe é surreal, poderia ficar beijando-o por horas e horas.
A mĂŁo dele sobe pela sua coxa desnuda, paira na cintura e impulsiona o seu corpo na direção de si prĂłprio. Senta aqui, vem, te convidando para o colo. VocĂȘ nĂŁo vai, no entanto, resmunga um nĂŁo manhoso, mesmo quando ele pede mais uma vez.
— AlguĂ©m vai ver a gente — alega.
— Mas vai estar só sentada no meu colo...
VocĂȘ o olha, com pouco crĂ©dito. A expressĂŁo na face do argentino Ă© de pura inocĂȘncia falsa, tal qual um belo ator.
— QuĂȘ? VocĂȘ quer foder? — te pergunta, feito nĂŁo fosse Ăłbvio. — Poxa, pensei que tivesse vindo pra me dar um beijinho, sei lĂĄ, ser fofa, mas ‘cĂȘ Ă© tĂŁo puta...
VocĂȘ dispara um tapa no peito dele, automĂĄtica, e tudo que o maldito faz Ă© sorrir de volta.
MatĂ­as desvia o olhar, quase pega mais um cigarrinho no bolso, sĂł que sabe que tu vai falar, entĂŁo desiste. Corre os dedos nos cabelos curtinhos, como vai ser, hm?
— NĂŁo quer sentar no meu colinho — continua —, tambĂ©m imagino que nĂŁo vai ficar de quatro no carro. — Te vĂȘ fazendo que nĂŁo, conforme o previsĂ­vel. — VocĂȘ Ă© cheia de coisinha... Como quer, entĂŁo?
Um sorrisinho cresce na sua boca, a mente travessa trabalhando. Como vocĂȘ quer? Bem... Pega na mĂŁo dele, vai arrastando a palma quente por cima da sua pele, dos joelhos atĂ© a barra da saia curtinha. MatĂ­ assiste com os olhos, interessado para ver onde vai parar. Faz carinho em mim, vocĂȘ pede, num fio de voz.
— Carinho? — ele repete, sĂł pela graça de imitar seu tom, em deboche. — Quer carinho, ahm? Onde vocĂȘ quer carinho?
Em outro momento, vocĂȘ faria mais uma careta, talvez respondesse Ă  altura a provocação, mas, de fato, estava ali pela ideia lasciva de tocĂĄ-lo e ser tocada. AĂ­, sĂł aĂ­, entra no joguinho que ele faz contigo, cĂ­nico.
— Aqui. — Leva a mão dele pra dentro da saia, para tocar por cima da sua calcinha.
E ele franze o cenho.
— Aqui? — Usa a outra mão pra apontar pra sua boca, onde deixa um selinho, assim?
— NĂŁo — vocĂȘ prolonga a pronĂșncia, com manha. — Aqui. — Força a palma da mĂŁo dele contra o meio das suas pernas, a pressĂŁo contra o clitĂłris Ă© gostosinha.
— Hmmm — ecoa, em resposta, fingindo estar pensativo. — Onde, princesa? Onde vocĂȘ quer que eu te toque?
— Matí...
— Diz, vai. Diz onde vocĂȘ quer ganhar carinho, e eu te dou, okay? — Apoxima o rosto do seu, feito mimasse um bichinho. Esfrega a ponta do nariz na sua, afetuoso. É aqui?, quer saber ao apontar pra regiĂŁo mais aleatĂłria do seu rosto, e aqui?, ou da sua clavĂ­cula, porĂ©m nunca onde realmente deve tocar.
VocĂȘ sorri, sĂł que o riso se soma Ă  frustração, ao desejo, ao calor que vai se instalando dentro do veĂ­culo. A voz grossa ecoando pela caixa de som canta umas putarias tĂŁo baixas que vocĂȘ perde totalmente o controle da prĂłpria lĂ­ngua, despudorada, quando resume, em palavras claras: ‘pĂŽ, MatĂ­, quero os seus dedos fazendo carinho dentro de mim. Me fodendo.’
— Ah... — o sorriso largo se espalha no rosto masculino. Fingido, quer demonstrar uma surpresa que nĂŁo existe no tom afiado. — É isso que vocĂȘ quer? É? Tsc, deveria ter dito logo, bella.
VocĂȘ atĂ© tem vontade de estalar mais um tapinha no peito dele, mostrar alguma marra, no entanto se limita a aceitar a posse que ele detĂ©m sobre o seu desejo. Como facilmente se deixa abrir as pernas, o seu joelho sendo posicionado por cima do dele para que o Ăąngulo permita expor a sua peça Ă­ntima. O tapinha que te Ă© desferido justo na regiĂŁo mais sensĂ­vel, enquanto o vĂȘ rindo, soprado.
O olhar preso ao seu, aquele sorrisinho desaparecendo conforme começa o carinho, em cĂ­rculos espaçados, lentos. O tecido da calcinha revelando a umidade que cresce, endurecendo de tĂŁo molhadinho. E quando vocĂȘ pensa que os dedos vĂŁo afastar a peça pro cantinho e deslizar algo pra dentro, os movimentos se cessam.
— Mas eu sĂł vou te fazer carinho, se vocĂȘ fizer em mim tambĂ©m, nena. — Claro, tem uma condição. Isso nĂŁo te surpreende, tudo com o Recalt soa como uma barganha. Feito quando ficaram pela primeira vez, ele disse que sĂł encheria seu copo de novo em troca de um beijinho. E vocĂȘ nem ligava muito pra garrafa de bebida nas mĂŁos dele, poderia ter procurado por outra fonte de ĂĄlcool pela festa, porĂ©m preferiu o negĂłcio, nĂŁo?
Os seus dedinhos, então, se encarregam de desfazer o botão da calça dele. Afrouxar os jeans para que possa escorregar a mão e trazer a ereção para fora. Agora sim, ele murmura, te observando rodeå-lo com a palma quente, parece mais justo pra mim.
— Parece justo pra ti tambĂ©m, bebĂȘ? — te pergunta. A sua atenção, porĂ©m, pouco se dedica ao que ouve, permanece focada em subir pra cĂĄ e pra lĂĄ, em circular o polegar pela cabecinha melada. MatĂ­as sorri. — Tudo parece justo desde que eu possa meter em ti, nĂ©? É sĂł isso que vocĂȘ quer, sĂł isso que se passa na sua mante agora... Que vergonha, nena, veio que nem uma cadelinha pro carro sĂł pra fazer essas coisas feias comigo no escurinho, tsc, tsc...
A frase degradante não te retrai. Pelo contrário, se ele já estivesse te preenchendo, teria sentido o quanto seu interior se contraiu só de ouvir o termo ‘cadelinha’.
O tecido da sua calcinha Ă© afastado, por fim, o contato da ĂĄrea fervente com a brisa da noite Ă© de estremecer. Os dedos contornam o seu Ă­ntimo, correndo pelo monte de vĂȘnus, pelo interior das coxas, e sĂł o mĂ©dio Ă© guiado atĂ© a prĂłpria boca dele, para lamber o dĂ­gito. Quando retorna pra ti, a umidade da pele alheia mergulha na sua, afundando entre as dobrinhas apenas pela graça de espalhar a bagunça molhada.
O olhar desvia do teu pra encarar a movimentação que estĂĄ fazendo. Pode ver o seu pontinho inchado, praticamente implorando por atenção, e nĂŁo o ignora. Esfrega, devagarinho, mas mesmo com toda a delicadeza, o seu corpo responde ao estĂ­mulo — os mĂșsculos retesam, o quadril se remexe, ora se empurrando mais contra o dĂ­gito, ora fugindo do toque.
Tranqui, mi amor, o sussurro sĂł faz te alucinar mais. O ritmo da sua mĂŁo na carĂ­cia que oferece a ele se torna automĂĄtico, porque a sua mente se ocupa com o prazer que, por sua vez, recebe em retorno. As pĂĄlpebras se cerram, nĂŁo consegue mais manter a boca fechada. É pelo espacinho estreaberto que puxa oxigĂȘnio pra viver os pulmĂ”es, quando nĂŁo estĂĄ, claro, prendendo a respiração pois a sensação queimante na boca do estĂŽmago se torna mais intensa se o peito queima junto.
Um beijinho Ă© deixado no canto da sua boca, Ă© o Ășltimo toque afetuoso que te Ă© dado, pra encerrar o romantismo e os dedos poderem se enfiar pra dentro.
Ele coloca um, só pra começar. Enterra fundo, até os nós dos dedos impedirem. O seu corpo é tão quentinho que quando o dedo volta, a pele parece abafada, sendo consumida pela temperatura amena do ambiente.
— De novo — vocĂȘ pede, sussurando a sua vontade.
— Por que nĂŁo presta atenção no que vocĂȘ tĂĄ fazendo? — escuta a voz marota te caçoar novamente. — JĂĄ tĂĄ ficando bobinha com um dedo sĂł, imagina quando eu colocar mais... Eu quero carinho tambĂ©m, lembra?
VocĂȘ mordisca os lĂĄbios, respira fundo, como se pudesse recuperar o domĂ­nio do prĂłprio corpo junto, e retoma o foco pra punheta que realiza. Inclina a cabeça pra conseguir soltar um filete de saliva por cima do falo duro, mistura tudo, correndo a mĂŁo com mais facilidade ainda. Mas nem pode se prolongar nas ideias, ao ter dois dedinhos dentro de si, o corpo encolhe, as perninhas se esforçando para se fechar.
A força Recalt sobressai a sua, te pĂ”e abertinha outra vez. Dali, sĂł porque ousou interrompĂȘ-lo, o intuito dele se mostra ser te fornecer mais e mais, sem limites. De dois, se tornam trĂȘs dedinhos. Espremidos, rasgando pra dentro do buraquinho pequeno, procurando se babujar no seu melzinho pra se pĂŽr em poucos deslizes. E se jĂĄ nĂŁo bastasse, a palma da mĂŁo se choca deliciosamente no clitĂłris a cada investida, Ă© proposital.
Mas ele nĂŁo quer que vocĂȘ se entregue tĂŁo cedo. NĂŁo deixa vir, demanda, ao pĂ© do seu ouvido, me espera.
Acontece que vocĂȘ nĂŁo vai aguentar esperar. AtĂ© queria, atĂ© se esforçaria, porĂ©m o prazer Ă© tamanho que rouba a sua obediĂȘncia. A palma da mĂŁo que segura a ereção masculina jĂĄ nĂŁo tem força alguma, nĂŁo se move. E MatĂ­as sabe, sĂł de olhar pra ti, que vocĂȘ estĂĄ na beiradinha de se derramar. Os olhos cerrados com fervor, os lĂĄbios se separando mais e mais em um grito silencioso. Ele poderia cortar a sua graça, encerrar a carĂ­cia que te dĂĄ, mas nĂŁo Ă© esse o plano do argentino.
VocĂȘ libera todo o tesĂŁo acumulado, nĂŁo suporta. Porque as perninhas estĂŁo escancaradas dessa forma, os mĂșsculos retesados acabam por desecadear um tremelique inevitĂĄvel, fofinho de se ver, enquanto o peito arde sem ar. Por dentro, os dedos do Recalt sĂŁo apertados de tal forma que sente pena de continuar te abrindo tĂŁo fundo, e aĂ­ escapa pra fora.
— Ay, nena... — começa, com o mesmo tom provocador — ...pensei que a gente tinha um acordo. Mas o que esperar de uma putinha igual vocĂȘ, nĂ©?
MatĂ­, o apelido ecoa fraco. É pra ser um pedido de desculpas, Ă© pra substituir todos os gemidos que engoliu pelo bem de nĂŁo ser escutada por ninguĂ©m que caminhasse pela rua.
— Eu ainda tenho que gozar — a mĂŁo dele envolve a sua, toma o controle da punheta —, por que nĂŁo senta no meu colinho pra eu jogar tudo dentro de vocĂȘ, ahm?
VocĂȘ espia sobre os ombros. Pela janela, pode ver os seus amigos na festa, geral perdido demais no prĂłprio mundinho para sequer te mandar alguma mensagem perguntando o que ‘cĂȘ tĂĄ fazendo que desapareceu do nada. E o risco de ter a silhueta flagrada caso alguĂ©m se aproxime torna-se um estimulante extra. O meio das pernas queima em excitação.
O olha nos olhos. Diferente do primeiro convite, por estar tĂŁo bĂȘbada pelo orgasmo, agora a proposta atĂ© soa atrativa. Atraente demais. A testa dele encosta na sua, a voz ressoa rouca, enfeitiçando, nĂŁo quero fazer uma bagunça no banco, e vai ficar tĂŁo melhor guardadinho em ti, hm?
— Okay, mas tem que ser rapidinho.
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delirantesko · 6 months ago
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O outro lado da ponte (texto, Oniriko, 2024)
"Tudo que vocĂȘ procura e merece estĂĄ do outro lado dessa ponte aqui." o guia começa.
VocĂȘ vĂȘ uma ponte de madeira, longa, formada por cordas e seu tabuleiro, composto por peças de madeira.
Só a travessia por ela jå assusta. As peças se movem simplesmente com o vento que ressoa forte, a madeira é antiga, a corda, mesmo grossa, mostra os sinais do tempo.
Poucos conseguem chegar do outro lado.
Mas o guia explica que nĂŁo Ă© por causa dela.
E entĂŁo ele aponta para um buraco na ponte.
Estå vendo esse ali? Alguém caiu exatamente naquele ponto.
EntĂŁo vocĂȘ questiona a resistĂȘncia da ponte mas o guia, como que lendo seus pensamentos, jĂĄ se adianta e responde:
A ponte é perfeita para sua função. Ele serve para ser atravessada, e isso ela sempre fez. Mas ela não trabalha sozinha.
Perceba: nada nesse mundo funciona sozinho. Todos colaboram pra alguma coisa, fazendo algo pra alguém, recebendo algo de alguém.
A ponte serve como um filtro tambĂ©m. Assim como muitas coisas nesse mundo tambĂ©m sĂŁo filtros que quando vocĂȘ tem a percepção.
O problema, explica o guia, estĂĄ atrĂĄs de vocĂȘ.
VocĂȘ olha assustado, como se houvesse alguĂ©m ou algo atrĂĄs de vocĂȘ.
O guia esboça um pequeno sorriso e continua.
Isso que vocĂȘ carrega nas costas.
VocĂȘ dĂĄ um passo pra trĂĄs, como se quisesse proteger sua bagagem.
Sim, exatamente isso. Sua bagagem Ă© o problema. É ela que quebra a ponte. Ela Ă© a anomalia, ela que distorce o funcionamento da ponte.
Entenda, o trabalho da ponte Ă© transformar vocĂȘ. E porque vocĂȘ quer se transformar? Porque essa versĂŁo de vocĂȘ agora nĂŁo consegue chegar onde quer, que Ă© do outro lado da ponte.
Vem comigo mais perto da beira do precipĂ­cio.
Com medo, vocĂȘ se aproxima. O medo de cair Ă© grande, mas vocĂȘ tambĂ©m estĂĄ curioso.
Afinal, vocĂȘ chegou aqui nĂŁo Ă©? Vai desistir na frente da ponte, como fez tantas outras vezes?
Suas pernas tremem e sua respiração falha, mas o guia diz que quando o påssaro sai do ninho ele não sai voando, ele primeiro cai.
Logo depois ele percebe que nasceu pra voar. Nossos corpos não voam como os påssaros, mas nossa mente, nossa percepção de que não somos só corpo é que voa. Pode chamar de imaginação.
Ah, seria o que muitos chamam de al....
Preciso que pare agora.
Assustado com a violĂȘncia do pedido, vocĂȘ se afasta um pouco e decide ouvir o que o guia irĂĄ dizer.
É exatamente isso que impede vocĂȘ de atravessar a ponte. A sua bagagem nĂŁo Ă© algo que pode ser visto.
Mas ela aparece: ela rege a forma como vocĂȘ age, pensa e fala.
Ela polui sua natureza, vocĂȘ percebe? VocĂȘ se tornou um autĂŽmato, uma criatura anti-natural, que nĂŁo segue mais seus prĂłprios instintos, que perdeu a independĂȘncia e precisa sempre de apoio e ajuda.
Eu? Eu nĂŁo sou especial. Eu sou vocĂȘ ontem. SĂł estou aqui porque nosso dever Ă© sempre ajudar aqueles que irĂŁo passar pelo que nĂłs passamos.
Mas eu sou como vocĂȘ, apenas outro ser humano. NĂŁo sou melhor ou pior que vocĂȘ. Eu apenas atravessei a ponte antes de vocĂȘ. Por isso estou aqui na porque sei que vocĂȘ pode atravessar tambĂ©m.
VocĂȘ nĂŁo precisa de nomes entende? Eles sĂł confundem, dividem.
Eu e vocĂȘ, todos os outros seres humanos, somos habitantes desse mundo. Assim como os animais, as plantas, os minĂ©rios.
A Ășnica coisa anti-natural do mundo sĂŁo as histĂłrias levadas a sĂ©rio demais, cheias de nomes e regras, rituais complexos que inferiorizam vocĂȘ perante outros, que irĂŁo vestir roupas cerimoniais e exigir que vocĂȘ pense, fale e aja diferente da sua real natureza.
Esqueça o "amor" e o "perdão" que propagam, que dizem representar.
Eles nĂŁo passam de iscas numa armadilha, tentando fisgar aquilo de mais profundo, original e autĂȘntico que vocĂȘ tem a oferecer ao universo.
É como um teatro entende? Mas as pessoas decidiram viver como se fossem apenas os espectadores de sua própria vida, entregando a direção dela para quem tem interesses mesquinhos, egoístas, completamente desinteressados do seu progresso.
Assistindo os atores e imaginando como seria bom estar lĂĄ, vivendo aquilo, ao invĂ©s de realmente viver, o que vocĂȘ pode, desde que se livre dessa bagagem.
Todos esses nomes, essas regras, esses medos e culpas que vocĂȘ carrega transformam vocĂȘ numa versĂŁo domesticada de si mesmo. Útil para alguns apenas, para quem te vĂȘ apenas como animal de estimação.
Essa bagagem na verdade Ă© sua coleira. VocĂȘ sĂł pode ir atĂ© ali. VocĂȘ sĂł pode observar a distĂąncia.
Mas, eles enfeitaram sua coleira com bugigangas coloridas, com medalhas feitas de tampas de garrafa, e vocĂȘ se orgulha tanto delas, porque disseram pra vocĂȘ que o que vocĂȘ faz Ă© bom, justo e correto.
Mas, antes que vocĂȘ me pergunte, que bagagem exatamente Ă© essa... Se vocĂȘ precisa realmente perguntar isso eu nĂŁo posso dizer.
Revelar a vocĂȘ seria como carregar vocĂȘ nas costas, de mĂŁos dadas, como se vocĂȘ fosse uma criança.
E isso eu nĂŁo posso fazer, porque vocĂȘ jĂĄ viveu a sombra por tempo demais, provavelmente toda sua vida antes de ter visto a existĂȘncia da ponte.
VocĂȘ sĂł vai poder se orgulhar de si mesmo quando se levantar por conta prĂłpria.
A pergunta Ă©: vocĂȘ realmente quer?
Essa bagagem, por mais perniciosa que seja, te ajudou a passar por certas coisas. Em alguns momentos ela pareceu o mais certo, o mais bonito... Mas Ă© tudo falso entende?
Admitir a bagagem Ă© o mesmo que assumir que os fins justificam os meios. É deitar numa cama cujo lençol foi feito com a pele dos derrotados, com travesseiros forrados com os cabelos deles.
Que sono tranquilo vocĂȘ teria dormindo dessa forma?
Parece assustador e macabro nĂŁo Ă©? VocĂȘ nĂŁo percebe por causa da bagagem. A bagagem Ă© uma capa de travesseiro com flores e anjos bordados. O lençol foi pintado de ouro, com sorrisos e promessas impossĂ­veis, das quais apenas crianças acreditam.
Ao se libertar da bagagem, vocĂȘ se livra dessas fantasias, enxerga a realidade, vĂȘ como funciona o golpe deles e se enoja, porque percebe o quanto eles exploram como aves de rapina.
VocĂȘ aprende tambĂ©m uma ferramenta importante pra lidar com essas pessoas.
VocĂȘ deixa de reconhecer a existĂȘncia da bagagem. VocĂȘ olha pra bagagem agora como olha as crianças usando capas fingindo que sĂŁo super-herĂłis.
VocĂȘ percebe eles brincando, e vocĂȘ acha graça. Mas nĂŁo interage, nĂŁo reconhece os nomes, despreza toda a seriedade que aplicam aos ritos do golpe. Do grande esquema.
VocĂȘ fica atento sim Ă© com os insatisfeitos. Com aqueles que olham pro vazio e suspiram.
Como Fausto, vocĂȘ estĂĄ insatisfeito com esse jogo que todos jogam. Como Bovary, vocĂȘ se recusa a aceitar a vida mundana.
VocĂȘ estĂĄ pensando agora, "Ah, mas vocĂȘ estĂĄ falando nomes agora!" mas deixa eu explicar a diferença: esses nomes nĂŁo te tratam como criança, ameaçando com castigos ou recompensando com doces quando vocĂȘ se comporta do jeito que eles querem.
Não hå nada errado com a ficção ou a mitologia. Elas são fruto da criatividade humana, que é uma das maiores forças que nós humanos possuímos. Os sonhos que movem o progresso não existem, não fisicamente, mas eles nos movem a conquistar mais, e a criatividade vem daí.
O erro estĂĄ em vestir a roupa dos personagens dessas histĂłrias como se fosse a sua. Lembre-se, vocĂȘ estĂĄ aqui para descobrir a si mesmo, nĂŁo para imitar alguĂ©m, nĂŁo para agradar alguĂ©m que acha que estĂĄ um degrau acima de vocĂȘ.
Por exemplo, eu nĂŁo exijo que vocĂȘ atravesse a ponte. Eu explico detalhadamente as circunstĂąncias que envolvem o antes e o depois dessa jornada.
Uma escolha que nĂŁo Ă© sua Ă© o que? Uma ordem? Uma ameaça? Quanta violĂȘncia estĂĄ na bondade daqueles que se acham superiores?
SĂł vocĂȘ pode responder, sĂł vocĂȘ pode entender, mas sĂł atravĂ©s da experiĂȘncia prĂłpria.
Algumas pessoas se cercam de dinheiro, posse, fama, porque nĂŁo sabem que a sua independĂȘncia Ă© o bem mais valioso que existe.
A riqueza só pode criar mais distraçÔes numa vida miseråvel.
A fama, a adulação, Ă© uma mendicĂąncia, Ă© vocĂȘ precisar da aprovação de outros.
As posses deixam vocĂȘ preocupado com o roubo e o desgaste.
Quem possui o que?
Até seu corpo vai ser desocupado uma hora, retornando ao ciclo natural das coisas vivas. Mas tem gente preocupada com aquilo que nem existe. Mesmo que existisse, não poderia estar nas mãos de gente mesquinha.
Mas voltemos a falar sobre a criatividade. VocĂȘ jĂĄ se perguntou porque existem tantas artes com esses temas baseados em nomes daqueles que estariam acima de vocĂȘ?
Porque eles sĂŁo ladrĂ”es muito espertos. Em algum momento eles perceberam que a arte Ă© terapĂȘutica. Ela ajuda a revelar as coisas que a mente consciente, desperta nĂŁo pode, pois ela estĂĄ ocupada mantendo vocĂȘ vivo, alerta dos perigos imediatos.
Tente imaginar agora toda essa arte apenas como arte. Sem os nomes, sem a reverĂȘncia, sem machucar seus joelhos, sem olhar pra baixo como se vocĂȘ fosse culpado de algo que nem sabe o que Ă©.
Porque eles adoram explorar a culpa. Eles sĂŁo experts em fazer vocĂȘ se sentir mal. NĂŁo Ă© a toa que o sĂ­mbolo deles Ă© alguĂ©m torturado.
E algumas pessoas nem pensam muito a respeito (eles detestam pessoas que pensam muito, porque quem pensa muito questiona, e eles nĂŁo gostam de responder, de explicar), mas imagine uma criança sendo imposta desde os primeiros momentos em que começa a criar concepção a respeito da realidade que a cerca, e aquele sĂ­mbolo ali, e a criança ouve "viu sĂł o que vocĂȘ fez?" e pronto, uma criança cabisbaixa e domesticada pelo resto da vida.
Mas nĂŁo vocĂȘ. Levou tempo mas vocĂȘ começou a perceber algo de errado. E vocĂȘ encontrou por exemplo, amostras do outro lado do mundo. De repente vocĂȘ percebeu que nĂŁo existia apenas uma histĂłria sĂł, que haviam muitas histĂłrias. E vocĂȘ percebeu que tambĂ©m havia beleza, profundidade, amor, perdĂŁo e outras coisas que a suposta "original" gosta tanto de monopolizar.
Atravessar a ponte Ă© abandonar a histĂłria que os outros criaram, e elaborar uma nova, a sua, original, a Ășnica que pode existir. Claro, vocĂȘ pode se inspirar nas outras histĂłrias tambĂ©m, mas nunca conseguirĂĄ compartilhĂĄ-la, nunca conseguirĂĄ ver a beleza real na histĂłria dos outros.
Do outro lado da ponte existe um trabalho ĂĄrduo, o de se levantar do chĂŁo onde vocĂȘ estĂĄ rastejando e ver alĂ©m do horizonte.
VocĂȘ vai tirar essas rodinhas que acha que suportam vocĂȘ, vai cair, tropeçar, atĂ© se machucar, mas vai aprender a andar sozinho.
E a sua jornada Ă© uma jornada silenciosa. NĂŁo hĂĄ a necessidade de ninguĂ©m mais ocupando esse espaço. Assim como eu acabei de fazer com vocĂȘ, vocĂȘ vai fazer com aqueles que se aproximarem com um interesse genuĂ­no.
Mas cuidado, eles vĂŁo roubar inclusive essa histĂłria. Eles vĂŁo atrelar nomes, irĂŁo mudar os significados, irĂŁo distorcer as ideias, como sempre fazem, porque Ă© assim que os fracos agem.
A ponte lĂȘ vocĂȘ como uma balança, ela mede o peso da sua decisĂŁo, da sua vontade real. Quando atravessar a ponte, nĂŁo haverĂĄ volta. Mesmo que retornasse, sua bagagem teria perdido todo peso e significado que tinham.
Qual sua decisĂŁo? VocĂȘ atravessarĂĄ a ponte? ArcarĂĄ com as consequĂȘncias dessa decisĂŁo?
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idollete · 8 months ago
Note
nossa diva eu vi a ask da anon refletindo sobre como seria o enzo apaixonado e agora fiquei pensando nisso sĂł que com o matĂ­as e o pipe.....
o matĂ­as apaixonado entra mto naquela outra ask dele sendo totalmente mansinho com a leitora porque ela Ă© o ponto fraco dele, chamando ela pra sair nos lugares que ele sabe que ela adora, gostando de contato fĂ­sico mas >sĂł< com ela, inclusive ficando muito mais manhosinho com a lobinha, pedindo carinho quando ninguĂ©m tĂĄ olhando... 💭
o pĂ­pe eu tenho alguns pensamentos mas nĂŁo consigo elaborar muito, imagino ele completamente bestinha sem saber como agir perto da leitora, nĂŁo querendo dar na cara que gosta dela mas falhando miseravelmente porque atĂ© o atendente da padaria que viu vocĂȘs juntos uma vez sĂł jĂĄ percebeu o penhasco do pipe por ela. ele provavelmente chama ela pra assistir alguns jogos, atĂ© se oferece pra levar ela no estĂĄdio e ENSINA!!!!! tudo sobre futebol pra ela, (eu como uma leiga nesse assunto me apaixonaria na hora com alguĂ©m que me explicasse) com muita paciĂȘncia e calma
passo o microfone pra vc diva pode dissertar a vontade sobre đŸŽ€đŸŽ€
nossa, mas o matĂ­as apaixonadinho eu gosto muito de imaginar ele num cenĂĄrio grumpy x sunshine, porque eu SEI que esse garoto vira gado de mulher quando tĂĄ apaixonado. primeiro que jĂĄ Ă© uma luta sĂł pra ele admitir pra si mesmo que tĂĄ com os quatro pneus arriados por ti, nĂ©? mas depois que ele finalmente internaliza isso, o homem muda da cabeça aos pĂ©s >contigo<. penso que ele Ă© do tipo que se atenta aos mĂ­nimos detalhes, entĂŁo, se num dia vocĂȘ disse que tava morrendo de vontade de conhecer uma confeitaria nova que abriu no centro, no dia seguinte ele tĂĄ aparecendo na porta da sua casa te convidando pra comer bolinho com ele. em pĂșblico, ele nĂŁo consegue tirar as mĂŁos de ti e, se vocĂȘs nĂŁo estĂŁo juntos ainda, fica o tempo inteiro te procurando, ao ponto dos amigos zoarem demais a cara dele, porque quem Ă© vocĂȘ tem o que vocĂȘ fez com o matĂ­as porra louca que nĂŁo liga pra nada?! e vocĂȘ super seria amiga dos amigos dele, eles te adorariam pelo simples motivo do humor do matĂ­as ter melhorado em 500% desde que vocĂȘs começaram a se ver. imagino vocĂȘs dois em uma mesinha de bar, vocĂȘ super interagindo com todo mundo e ele te segurando com uma mĂŁo na cintura e a outra segurando uma cerveja (đŸ˜”â€đŸ’«đŸ˜”â€đŸ’«đŸ˜”â€đŸ’«đŸ˜”â€đŸ’«), sĂł ouvindo vocĂȘs conversando e vez ou outra dando um palpite. quando geral vai embora e ele finalmente consegue um tempo contigo, a pose cai por terra, porque ele vai logo te pedir um chamego e beijos com a desculpa de que vocĂȘ nĂŁo deu atenção pra ele e que Ă© simpĂĄtica demais com os filhos da puta dos amigos dele. E DIGO MAIS â˜đŸ» a personalidade dele se torna ser o seu namorado, Ă© como todo mundo no curso conhece o matĂ­as, porque vocĂȘ anda em todas as festinhas, conversa com todo mundo, Ă© famosinha no campus e ele tĂĄ sempre do seu lado, parecendo um guarda-costas bem pokas ideias na maioria das vezes, mas ele tĂĄ. matĂ­as apaixonadinho que te chama inesperadamente pra pegar a estrada num final de semana, dizendo que "vou te roubar sĂł pra mim pelos prĂłximos dias, bebita". matĂ­as apaixonadinho que te acompanha atĂ© mesmo no shopping quando vocĂȘ vai comprar maquiagem, embora ele viva resmungando e dizendo que vocĂȘ tĂĄ experimentando a mesma coisa. matĂ­as apaixonadinho que adora te levar pra passear no opala preto dele de madrugada. matĂ­as apaixonadinho que te faz juras de amor no meio da madrugada quando vocĂȘs ainda estĂŁo bebinhos pĂłs-sexo. matĂ­as apaixonadinho que te compra bombons todos os dias depois do almoço. matĂ­as apaixonadinho que Ă© muito protetor e cuidadoso contigo. matĂ­as apaixonadinho que vive com os braços ao redor da sua cintura em todo canto. matĂ­as apaixonadinho que adora ir pra shows contigo e fica te encarando bobinho e paradĂŁo enquanto vocĂȘ grita e dança. matĂ­as apaixonadinho que no dia que foi conhecer seus pais, ficou longe de todos os cigarros do mundo porque nĂŁo queria causar mĂĄ impressĂŁo. matĂ­as apaixonadinho que pediu ao seu pai autorização pra te namorar. matĂ­as apaixonadinho que te diz que vocĂȘ vai ser a mĂŁe dos filhos dele.
girls, por aqui nĂŁo tem outra, pipe otaño fica COMPLETAMENTE sem jeito quando tĂĄ apaixonado! ele vai fazer de tudo pra ser o mais casual possĂ­vel contigo, quer agir como se nĂŁo fosse nada demais, como se sĂł o fato de vocĂȘ chamĂĄ-lo de pipe, toda manhosinha, nĂŁo fizesse o coração dele errar todas as batidas. antes de confessar que estĂĄ apaixonado por ti (o que leva muito tempo, btw, porque ele nĂŁo sabe nem como verbalizar isso), o pipe vai querer gastar cada segundo do tempo dele contigo e ao seu lado, te chama pra todos os rolĂȘs que vai e Ă© Ăłbvio que eventualmente te chama pra um jogo do river. nĂŁo te chama pra nenhum clĂĄssico, pra vocĂȘ nĂŁo correr riscos de passar por brigas e afins e passa longe da torcida organizada, fica no setor famĂ­lia, e mesmo assim Ă© super protetor e preocupadinho de vocĂȘ se machucar. o pipe Ă© o tipo de cara que me parece ODIAR conversar enquanto vĂȘ um jogo, a atenção dele sĂł vai pra uma coisa que Ă© a bola rolando, mas contigo ele fala os 90 minutos inteirinhos, explicando cada passa, cada falta, os impedimentos, os cartĂ”es e os jogadores de cada time. se rola gol, ele fica todo animadinho e nĂŁo resiste a te pegar no colo, jogar pra cima e dar um beijĂŁo. fica todo envergonhado da explosĂŁo de afeto aleatĂłria e atĂ© cora um pouquinho. pipe apaixonado Ă© aquele tipo de cara que dĂĄ atenção pra gente o tempo inteiro, ele atĂ© se preocupa com a possibilidade de estar sendo grudento demais, porĂ©m nĂŁo consegue evitar as mensagens de bom dia e boa noite todos os dias, perguntando se vocĂȘ estĂĄ bem. ele Ă© muito cuidadoso, do tipo que se vĂȘ sabendo atĂ© o seu ciclo menstrual e te comprando absorventes quando vocĂȘ diz que estĂĄ com muita coloca pra sair de casa. pipe apaixonadinho precisa de MUITO incentivo dos amigos pra finalmente se declarar pra ti e mesmo assim, ele vai fazer do jeito mais desengonçado possĂ­vel, atĂ© meio bruto, porque do nada ele solta um "eu gosto de vocĂȘ" no meio de uma conversa nada a ver e se vocĂȘ disser que tambĂ©m gosta dele, ele diz que "eu gosto de vocĂȘ de verdade" e ele fica falando desse jeito tosco atĂ© perder a paciĂȘncia e largar um "eu tĂŽ apaixonado por vocĂȘ, sua tonta". no entanto, o pedido de namoro Ă© a coisinha mais linda do mundo, tĂĄ? tem ursinho de pelĂșcia com o perfume dele, rosas, chocolate e aliança de compromisso. pipe apaixonadinho que faz de tudo pra vocĂȘ nunca se sentir insegura com ele. pipe apaixonadinho que cora se vocĂȘ o encarar demais. pipe apaixonadinho que secretamente adora quando vocĂȘ posta foto dos dois. pipe apaixonadinho que ADORA tirar fotos suas e postar com mĂșsicas romĂąnticas de fundo. pipe apaixonadinho que fica todo sem graça sempre que te chama pra conversar e vocĂȘ tĂĄ com suas amigas, porque ele nĂŁo aguenta o jeito que elas olham pra ele, como se soubessem de tudo. pipe apaixonadinho que te espera todo dia na portaria do prĂ©dio do seu curso pra vocĂȘs irem pra casa juntos. pipe apaixonadinho que compra camisa do river pra ti combinando com a dele. pipe apaixonadinho que te trata feito princesa desde que vocĂȘs ficaram pela primeira vez. pipe apaixonadinho que no off jĂĄ te chama de namorada pra famĂ­lia dele. pipe apaixonadinho que guarda uma fotinha sua na carteira. pipe apaixonadinho que deixa uma playlist especial com os seus artistas favs sempre que vocĂȘ tĂĄ no carro com ele.
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hashimoto3-14 · 9 months ago
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Rascunho de um pensamento confuso
HĂĄ muito que jĂĄ nĂŁo escrevo, mal tenho sobre o que escrever, ou talvez tenha perdido o jeito.
A vida tem se tornado comum, o poético jå não me abala e o cansaço me consome, tenho lido livros novos para ver se surte algum efeito sobre meu estado letargico.
Me afastei de amigos, rompi com amores e nĂŁo tenho mais paciĂȘncia com meus gatos. Aprendi que meu nome Ă© apenas um nome, nĂŁo tem nada de errado em ser pronunciado pelas pessoas que eu tento amar miseravelmente.
Tenho falhado com todos e acima de tudo, tenho falhado comigo mesma e essa Ă© a pior das dores. Aparentemente nĂŁo aprendi com meus erros do passado, estou em um ciclo amaldiçoado em que eu sou a minha pior inimiga, tenho preencido meu tempo livre com mĂșsicas altas o suficiente para nĂŁo dar espaço para meus pensamentos me torturarem

Eu nem sequer consigo me lembrar da Ășltima vez em que vi algum familiar meu e por mais que me sinta extremamente solitĂĄria, entendo que isso faz parte de minha personalidade insuportĂĄvel e complicada, jĂĄ nĂŁo sei mais conviver em sociedade e anseio a solidĂŁo.
Anseio controlete total e nada me é mais confortåvel que meu espaço seguro e solitårio onde posso ser extremanente sistemåtica com tudo.
Hoje me peguei pensando sobre como amo meus avós, mas que talvez não os veja mais com vida por conta desse perverso estilo de vida que escolheu me levar

Amo e amo profundamente, amo meus avĂłs, amo meus pais, amo minha casa que sĂł me da dor de cabeça, amo os livros que estou com dificuldade para ler por nĂŁo ter mais concentração. Amo os poemas, os poetas, amo as mĂșsicas, as paisagens urbanas, amo escrever e amo o mundo, amo os pequenos momentos felizes que essa vida cretina pode nos oferecer sazionalmente. Amo quem parte meu coração, quem me faz sorrir e chorar. Amo a chuva que me alegra no serviço e tambĂ©m amo alguns dos meu companheiros de trabalho. Amo o sol que me esquenta a alma. Amo as flores que dĂŁo orgasmos a meu inĂștil coração. Amo a pessoa para qual nunca serei o bastante.
Eu amo, e amo muito e amo intensamente. Amo agora calada, amo com os olhos e o coração, amo com minha alma e amo sem fazer alarde. Amo como uma criança que chora baixinho e sozinha. Amo como uma criança que a mĂŁe sempre proibiu de chorar alto e teve que "engolir o choro". Amo agora calada, amo acanhada pois jĂĄ amei gritando e explodindo, jĂĄ amei declarando oraçÔes de amor, promessas e juramentos, jĂĄ amei com euforia e ansiedade. Amei de um jeito que quase me matou e muito me fez querer morrer, e por isso, agora amo tudo mas amo acanhada com o que me sobrou da pessoa que costumava gritar tudo que amava, amo hoje com a vergonha do que sou e do que me tornei
.
Mas ainda amo, mesmo que com o peito ardendo e a mente gritando e me torturando.
Eu te amo e eu sempre te amarei, eu te amo agora baixinho de um jeito singular que nem eu saberei decifrar. Eu te amo, mesmo que tenha acabado de te dar meu Ășltimo "adeus", eu te amo com as lembranças que sobrarĂŁo em meu tosco coração que de nada me serve se nĂŁo para sofrer.
Eu te amo como amo meus pais, como nunca irei amar meus irmĂŁos, e como um dia jĂĄ amei minha tia. E agora te amei com mĂĄgoa e saudade. Amarei vocĂȘ com ainda mais distĂąncia e ainda menos tempo. Te amarei sabendo que agora o fim Ă© oficial e nossa historia foi um amor juvenil e tolo
 Te amarei desejando seu bem e indo atrĂĄs do meu

Te amo hoje, sempre e por toda a eternidade mesmo que finita e nĂșmerada.
-Com amor, H.
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